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sábado, abril 13, 2013

Padre António Vieira

Importantissima iniciativa, esta, da edição da obra completa de Padre António Vieira.
vou comprar!!!
 
"Vieira é palavra, mundo, viagem, pensamento, fé e sabedoria. Foi não só um dos maiores oradores de sempre, mas também um defensor da tolerância entre diferenças, da busca do saber e da harmonia entre povos. A sua obra lega-nos todo um património de pensamento e domínio da palavra – essenciais para a definição do que fomos e do que podemos ainda ser.
 
 
a bem da Nação e do Mundo!!!

terça-feira, julho 03, 2012

este lado padreco, Bairro Alto e urbano-esquerdista do Bloco de Esquerda é intragável

"...este lado padreco, Bairro Alto e urbano-esquerdista do Bloco de Esquerda é intragável. A fatal companhia dessa anémona política chamada "Os Verdes" (sempre a oeste das ordens do PCP e a leste de tudo o que interessa na política de Ambiente), é enjoativa. E a inevitável participação do grupelho 'fracturante' do PS, estremecendo de emoção de cada vez que se fala de mulheres, gays ou animais, sendo estágio obrigatório de ascensão política lá na agremiação, é desprezível. Todos irão fatalmente votar a favor de um projecto de lei que é verdadeiramente fascista na sua essência, culturalmente ignorante e ditatorial, centralizador e arrogante. Já sei: vou ser uma vez mais esmagado nos vossos blogues e Facebooks (Twitters, perdão), onde, à falta de melhores causas ou de coragem para outras, a vossa grande liberdade é perseguir a liberdade alheia. Mas, sabem que mais? Estou-me nas tintas para a vossa opinião. Tenho pena, apenas. Tenho pena de quem não entende a beleza de uma tourada ou o "silêncio poético e misterioso, um silêncio que estremece" do toureio de José Tomas ("El País"), de quem nunca cheirou a esteva e o orvalho de uma manhã de caça, de quem nunca perdeu horas sentado na margens de rio à espera que o peixe morda o anzol, de quem vai ao circo e não quer ver os leões do Paquito Cardinslli. Tenho pena, mas não posso fazer nada, que não isto: lutar para que não passem." (Miguel Sousa Tavares) Magnifico este texto de Miguel Sousa Tavares. Não sei se neste blog alguém o vai "esmagar" da minha parte aplausos ...a bem da Nação e das Touradas!!!

terça-feira, maio 04, 2010

O mito dos 3%

Um dos mais fascinantes equívocos da vida pública portuguesa tem sido a estória do objectivo de "reduzir o défice" para apenas 3% do PIB.

Aparentemente, por razões histórico-legislativas (isto é, por imposição de um tratado...) todos os responsáveis políticos assumiram, em nosso nome (e nós comemos), que o ideal era apenas devermos 3 euros por cada 100 que ganhássemos. Creio que, escrito assim, toda a gente percebe o absurdo da coisa. Qualquer um de nós sabe que se gastar mais três euros do que os que ganha, mais tarde ou mais cedo irá ter problemas... Sobretudo porque um dia não terá maneira de pagar os 3 euros que tenha vindo a acumular por cada 100 que ganhou - e isto assumindo que alguém lhos teria emprestado...

A verdade, contudo, é que se assumiu que se devêssemos apenas €3 por cada €100, tudo se resolveria magicamente.

Como é hoje dolorosamente óbvio, não é assim.

Podia ter sido diferente. Podia, mas não era a mesma coisa.

Para ser diferente era necessário que os tais €3 euros tivessem sido aplicados numa qualquer forma de aumentar a capacidade de ganhar dinheiro - que é como quem diz, aumentar os tais €100. Se, temporariamente, alguém gastar mais do que ganha para aumentar a sua capacidade de ganhar, essa pessoa estará a investir.

Se uma pessoa está a investir, naturalmente, quem lhe empresta terá mais disponibilidade para facultar os tais €3. Se, pelo contrário, essa pessoa está a gastar os €3 euros, em conforto, luxo ou deleite, naturalmente que os emprestadores terão mais dúvidas em emprestar.

E pronto, creio ter contribuído para explicar porque é que a culpa não é das "agências de notação", nem dos "mercados", nem muito menos dos "investidores".

O problema é que os nossos projectos não são propriamente para "aumentar" a capacidade de ganhar dinheiro. Sejam eles públicos (sobretudo) ou privados.

E por isso é que vamos ter de gastar menos e poupar mais. A economia é uma batata. Como a lógica...

quinta-feira, março 25, 2010

Visto de fora...


Vejam lá o que diz o 'Libération', creio que dispensa apresentações, sobre o nosso primeiro.


O título, só por si, já é esclarecedor. Mas vindo num jornal da moderna esquerda liberal, será que significa mais alguma coisa???

quarta-feira, novembro 18, 2009

Árvores que crescem direitas

Cabeça feminina de mármore, Grécia +/_ 350 AC

Quando ouço um responsável político ou leio as suas declarações na imprensa escrita, confrange-me a falta de elevação, de rigor, de postura, de conteúdo, de pensamento, de humildade, de sentido de serviço, enfim, de cultura.

Cada vez mais me convenço que é preciso voltar às origens, estudar, ler e reflectir. E contra mim falo, pois já me sinto contaminado por aqueles ventos da época, vergado aos seus caprichos e conivente com os seus saltos de direcção.


sexta-feira, novembro 13, 2009

Rostos de Mediocridade

Estamos a poucas semanas da reuniao mundial sobre as alteraçoes climaticas em Copenhaga.

Em Portugal, curiosamente (ou talvez nao), ninguem fala no assunto...
deve ser porque ha temas da actualidade mais importantes.

E esta é tambem uma forma de percebermos a ausencia de dimensao de pensamento em Portugal.

Com efeito, entre a Camara de Lisboa e o Dr. Antonio Costa, os carrinhos e avioes do Dr Rui Rio, a economia nacional (que esta, esteve e sempre estara) em crise, o deficit das contas publicas a que podemos acrescentar alguns escandalos politicos

para alem do futebol - esse elixir da estupidez humana - estes sao os unicos temas em Portugal...

Mas que é feito dos nossos pensadores?

das nossas elites intelectuais?

foram-se embora. Bateram com a porta, voltaram as costas e foram-se embora....

e o que é feito dos problemas do mundo e da posiçao de Portugal em relaçao aos mesmos???

ahhhh..isso? isso nao interessa para nada...deixa mas é ver o Benfica e o Porto

é também este o rosto da nossa mediocridade!!!

para mal da Naçao!!!!

segunda-feira, outubro 05, 2009

34°

Vale a pena dar uma vista de olhos neste relatório da ONU sobre o desenvolvimento humano em 2009, país a país. Portugal consegue estar à frente da Bulgária, embora atrás da Eslovénia.

segunda-feira, setembro 21, 2009

Portugal Profundo

Enquanto os líderes dos partidos andam numa azáfama pelas grandes cidades e os jornais vão dando conta da polémica de tgv's, dos ppr de bloquistas, escutas e emails polémicos; muitos politicos anónimos percorrem o Portugal profundo com distribuição de beijos, apertos de mão e promessas sem fim. O campeonato deles não é as legislativas mas as autárquicas. Hoje acompanhei uma vez mais um deles. Fiz quilómetros, de curvas e contra curvas por estradas mal desenhadas e mal amanhadas. E lá chegamos. Umas casas aqui e outras ali salpicavam a serra. Um cheiro a porco assado e a vinho meio sulfuroso completavam o quadro. Uma vintena de pessoas em animada conversa. Sobre os problemas que os afectavam. Não ouvi falar de tgv mas de falta de água. Não ouvi falar de emails mas da falta de vias de comunicação. Não os ouvi falar de aeroportos mas da falta de caminhos para aceder aos campos de lavoura. Não os ouvi falar em investimentos de milhões mas na falta de dinheiro para comprar bens essenciais. Ah, mas no espaço de 2 km, o presidente da junta para alegrar os vários "locais" construiu 3 campos de futebol. 2 têm erva que dá para pastar e o outro não tem jovens suficientes para fazer 2 equipas de futebol. Cheguei a casa e peguei na edição de sábado do Económico. Quis voltar ao meu "habitat" e esquecer a tarde. Mas a imagem é mais forte. Há mesmo muito para fazer por esse Portugal fora.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

REGIONALIZAÇÃO

O tema da regionalização promete voltar à berlinda.

Parece-me que nesta época de crise as prioridades deveriam ser outras mas também percebo que seja conveniente ao Governo tentar desviar o enfoque politico para este tipo de temas.

Afinal de contas
o Aborto já lá vai,
o Mundial de futebol ainda está longe
a Selecção está uma miséria
do Europeu e da Expo já ninguém se lembra
e o casamento dos Homosexuais pode ser eleitoralmente contraproducente.

Confesso que tenho enormes reservas em relação ao assunto
mas, o tempo, esse bom conselheiro, convenceu-me
e a descentralização nunca passará de um mito
Por isso a regionalização acaba por ser um mal necessário.

E, porque a discussão também passará, inevitavelmente, pelos modelos de regionalização não resisto a transcrever estes deliciososo texto do MEC que poderá inspirar um qualquer modelo:

"E VIVA O NORTE

Primeiro, as verdades.O Norte é mais Português que Portugal.
As minhotas são as raparigas mais bonitas do País.
O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela.
As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram.Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca.Verde-rio e verde-mar, mas branca.
Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas.Mais verdades.No Norte a comida é melhor.O vinho é melhor.O serviço é melhor.Os preços são mais baixos.
Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia.
Estas são as verdades do Norte de Portugal.Mas há uma verdade maior.

É que só o Norte existe. O Sul não existe.As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta.Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte.No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista? No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro.Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país.Não haja enganos.Não falam do Norte para separá-lo de Portugal.
Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal.
Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal.Mas o Norte é onde Portugal começa.Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo.Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte.Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa.Mais ou menos peninsular, ou insular.É esta a verdade.Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa.O Norte cheira a dinheiro e a alecrim.O asseio não é asséptico - cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho.Tem esse defeito e essa verdade. Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas.O Norte é feminino.O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso.As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da aneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas. São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte. Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente. Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial. Só descomposturas, e mimos, e carinhos. O Norte é a nossa verdade. Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores. Depois percebi. Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte". Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente. No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima. Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita. O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os- Montes, se é litoral ou interior, português ou galego? Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar. O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm e dizer "Portugal" e "Portugueses". No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como "Norte". Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros. Porque é que não é assim que nos chamamos todos?»."

a bem da Nação!!!!

terça-feira, julho 15, 2008

Serra do Carvalho


(estrada Braga-Chaves, hoje, às oito da manhã)

E perante esta paisagem, que em dias sem nevoeiro se consegue ver até Espanha, terá dito Soult às suas tropas: "como a Natureza foi pródiga com estes bárbaros"!

sexta-feira, maio 16, 2008

NOVO VIDEO CLIP AZEITONAS...TO BOM

Pois é meus caros...
aqui do Norte os ventos dos Azeitonas sopram cada vez mais e melhor...
O novo video clip julgo que merece o nosso aplauso...

AJ, Nena, Marlon e Salsa
excelente

a bem da Nação!!!!

http://www.youtube.com/watch?v=fwWRe6zrLUc

domingo, fevereiro 11, 2007

Enganei-me

ganhou o sim. nas últimas conversas não andei longe na abstenção. ganhou um portugal sulista. veja-se as votações. compare-se Porto com Lisboa. Compare-se o Minho com o Algarve.