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quarta-feira, outubro 01, 2014

Il Gattopardo




Estas primeiras 48 horas do novo Partido Socialista mostram-nos que nunca esteve tão velho como hoje. A velha aristocracia do Rato deu um chega para lá aos arrivistas da província, e Lisboa mostrou quem manda e porque manda. O friso dos pais do PS, tão bem captado num retrato que circula por aí, confunde-se com o epíteto da moda, eles parecem ser mesmo os donos daquilo tudo, e incomodam-se supinamente com o povo tresmalhado quando não são os donos disto tudo. 
Costa, alegre e saltitante, propõe-se federar as diferentes clientelas, a arranjar um lugar à mesa para as diferentes famílias. Já terá começado lá dentro, para reunir forças para o fazer cá fora; às nossas custas. É o ardiloso Príncipe de Falconeri, convenceu a aristocracia e a clientela do Rato que era preciso mudar tudo para que tudo pudesse continuar na mesma. E assim se fez.

segunda-feira, abril 02, 2012

Um arzinho de quaresma


Sinto um misto de piedade e de impaciência de cada vez que ouço o líder do PS.
A piedade, talvez pascoalina, advém do facto de ser tão óbvia a vacuidade do discurso do Sr. Seguro: aquilo é tão básico e pobre que até faz pena e aquela postura de chefe de turma ou de menino que fez a primeira comunhão na véspera acentua-lhe o aspecto burocrático e dá-lhe
aquele ar de funcionário que, tendo acumulado diuturnidades, entende que chegou a hora de ser promovido na repartição.

A impaciência tem a ver com o seu passado. Porquê? Porque precisamente o Sr Seguro não tem passado absolutamente nenhum. Atravessou o socratismo em silêncio e, como rematado carreirista, nunca se atreveu a levantar-se nos congressos para denunciar o desvario. No fundo, teve sempre medo de afirmar-se como oposição e, julgando jogar pelo seguro, revelou-se afinal o que é: um simples Tò-Zé, ou seja, o hífen da autodenominada esquerda. Como acreditar, portanto, que um indivíduo destes seja capaz de dirigir o que quer que seja, se em boa verdade ele próprio não acredita nem em si nem em coisa nenhuma?

Mas importa acrescentar que ninguém no PS tem hoje autoridade para reivindicar um caminho que seja diferente de um mero socratismo engraixado. O Sr. Costa da Câmara de Lisboa bem pode largar aqui e ali , uma vez por outra, uma pérola ou um dixote, mas são afinal os mesmos berloques com que polvilhava os seus discursos de apoio ao chefe de Paris. Quanto ao Sr.
Vitorino, esse decidiu há muito tempo enriquecer e vai fingindo que é advogado para que não se perceba que apenas faz lobby e assembleias gerais. Fora isso, há as múmias de sempre, os videirinhos do costume, as edites das quotas, os renatos de província, tudo barrado de pouca-vergonha e salpicado de muita palração.

O PS não vale nada, é um corpo morto em decomposição acelerada e cheira mal. Dali não há ressureição possível. Enterrem-no e esqueçam-no.

quarta-feira, junho 17, 2009

Contos proibidos

Este livro desapareceu das bancas. Mas está ali o ADN do Partido Socialista. Merece ser conhecido. Pode fazer um download a partir deste site: http://ferrao.org/2008/03/rui-mateus-contos-proibidos.html