Hoje, no International Herald Tribune:
http://www.nytimes.com/2011/04/09/world/europe/09portugal.html?_r=2&ref=stevenerlanger
"...the indebted countries are not really getting bailouts, he (Simon Tilford, chief economist for the Center for European Reform in London) said, but loans at high interest rates. For these to be a real bailout, there would have to be a default."
e ainda
"...it is the taxpayers of Greece, Ireland and Portugal who are bailing out British, French and taxpayers and depositers - not the other way around"
Evidente, meu caro douro, evidente. Isso é o que se aprendeu com as "ajudas" à Grécia e à Irlanda.
ResponderEliminarNo nosso caso, falta ainda conhecer o que irão negociar por nós, com a agravante de o nosso modelo económico não permitir perspectivar facilmente a recuperação do crescimento económico, pelo que eventuais ajudas nos mesmos termos serão não só recessivas como promotoras de um futuro 'default', ou mais prosaicamente: incumprimento!
Por conseguinte, ou somos capazes de negociar impondo uma partilha do risco (ou dos custos) aos nossos "credores" ou seremos confrontados a breve trecho com novas "ajudas", aí sim certamente configurando um verdadeiro 'bail-out'.
Por isso mesmo, aliás, é que já aqui escrevi sobre a necessidade de sabermos quanto é que não vamos, não queremos ou não podemos pagar do que actualmente devemos...