segunda-feira, abril 11, 2011
Importa-se de repetir?
Estarei enganado ?
Há dívida pública e há dívida privada. A primeira é a do Estado e associados e a segunda é a das pessoas singulares, das famílias e das empresas privadas. E em ambas há a parte interna e a parte externa, ou seja, aquela cujos credores são nacionais e aquela cujos credores são estrangeiros. Eu pensava que isto era assim mas começo a ter dúvidas.
Há por aí uns ruídos, a começar pelo próprio Teixeira dos Santos ainda ministro das Finanças, que dá a entender que o empréstimo europeu a contrair pelo Estado Português (80 mil milhões ou o que valha) vai ser utilisado numa parte substancial para acudir aos bancos privados portugueses, sob pretexto que vai ser necessário evitar riscos sistémicos do sector.
Quer isso dizer que vão ser os contribuintes a suportar os prejuízos do negócio bancário privado dos senhores Salgado, Ferreira, Ulrich e companhia e respectivos accionistas? Importam-se de repetir para ver se percebo? Ou isto é segredo de Estado?
Será que vou ter de me naturalizar islandês?
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