quinta-feira, março 05, 2009

Crise e calendário eleitoral

O governo não toma as medidas que a crise exige, porque teme as eleições. As eleições estão programadas lá para o final do ano. Entretanto o estado do País degrada-se de forma muito preocupante.

Resta a Sócrates, no interesse do País, provocar eleições antecipadas, formar um governo, e começar já a enfrentar a crise. Como sugere o Dr. Silva Lopes.

Ou me engano muito ou vem aí um Inverno rigoroso. E é já em Agosto.

3 comentários:

  1. Oh João diga-nos lá, se não lhe causa muito incómodo, quais são as medidas que, quanto a si, a crise exige.
    E depois faremos o exame comparativo!

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  2. Caro Pirolas

    Só sei do que leio nos jornais, do que ouço na televisão. O Dr. Silva Lopes falava em plafonar as pensões e os salários na função pública. Há quem fale em acabar com os abonos de familia acima de certo montante do IRS. Os rendimentso de inserção vão ser limitados, etc. Tudo depois das eleições.
    A receita fiscal está a diminuir muito, e a despesa a aumentar. Parece evidente que a corda está a esticar.
    Isto é o que me dizem.
    Obrigado pelo comentário e um abraço
    JAC

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  3. Não tem de quê, pelo comentário.
    Se reparar bem, as medidas citadas situam-se no campo da redução da despesa pública. Perfeitamente de acordo que, em situação de redução significativa da inflação, os salários da função pública deveriam ficar inalterados (mesmo se existiu, economicamente falando, uma perda do poder de compra nos últimos anos).
    Mas, parece-me, o mais importante é saber qual a solução mais adequada para relançar a economia. E também é óbvio que nãao há milagres nem soluções "standardizadas" (temos visto ilustres economistas escreverem páginas e páginas sobre isso). Os tecidos económicos variam de país para país e há que ter em conta eventuais efeitos colaterais ao nível de outros EM da UE.
    E, se reparar bem, todos os governos tomam as medidas que tomam em função das eleições. Veja o caso alemão com a questão dos eurobonds e o caso alemão com a indústria automóvel francesa!
    Daí a concluir que se deve partir para uma situação de eleições antecipadas acho um pouco arriscado!
    Um abraço
    JCP

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