sábado, setembro 20, 2008

A coragem do juiz de Portimão

É este o título de um interessante artigo de Gustavo Rozeira, publicado no Público de ontem. Contém uma apropriada e serena reflexão sobre a prisão preventiva e apela aos valores próprios da nossa civilização, a europeia.

O ponto é este: a prisão preventiva não pode servir para punir.

É um artigo corajoso, neste tempos em que a criminalidade inflama posições radicais de "mata e esfola"...


Um abraço ao Gustavo Gramaxo Rozeira!

4 comentários:

  1. Anónimo6:19 p.m.

    Gostava de ler mas não comprei o público, paciência!...
    (antonio)

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  2. Anónimo12:01 a.m.

    Não pode... Não pode?

    Mas em situações tais que a sua filha menor corra perigo de vida e maiores, porra, caramba, o juiz de Portimão não sabe o que diz, e devia saber.

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  3. Anónimo12:31 a.m.

    Eh, ele há gente tida por inteligente, mesmo, que absorve, bebe de uma assentada, sem crítica, qualquer baboseira, digo mesmo parecer. Que continua contente de seguir em tudo o ponto que se habitua a ouvir. E o juiz, desde que lhe caia bem no bolso a mordomia dos privilegiados, faz bem em dizer o que quer. E eu é que não vou no parecer do tratante. Nem eu nem a mais população, creio bem.

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  4. Há casos e casos. Aquele ucraniano que foi apanhado com explosivos e diversas armas, e que, segundo fontes credíveis da PSP, não era flor que se cheirasse, andar à solta por aí, será predagógico?

    É muito difícil sermos juízes pois não comhecemos em profundidade todos os contextos, mas que nos parece haver certa pusilanimidade e excesso de «garantismos» é óbvio que sim.

    Mas admito que esteja enganado...

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