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quarta-feira, julho 25, 2012

Contar conchinhas

O Diário Económico descobriu um filão para multiplicar as visitas ao seu site on-line: organizou umas votações em click sobre os empresários e sobre os políticos portugueses. Não sei a quem atribua o maior ridículo da coisa: se ao próprio Diário Económico, que dessa maneira borra a sua imagem ao ponto de a pôr ao nível da mais rasteira revista “people” de sala de espera de cabeleireiro, se aos gabinetes de comunicação de certas empresas que durante uns dias se aplicaram a fazer cliques falsos para que o seu “mexia” saisse bem classificado.

O Jornal de Negócios, para não ficar atrás, divulga uma lista dos “mais poderosos” cuja arrumação só pode obedecer a critérios estapafúrdios. Hoje fala no Ângelo Correia, que deve estar a roer-se por ser apenas o 32° poderoso. Ora eu penso que se um tal indivíduo consegue ocupar uma posição que esteja acima do degrau 7.985.774, das duas uma: ou o país está doente e em coma profundo ou a classificação tem um vírus informático grave. Provavelmente ambas são verdade.

Desconfio que vamos ter mais curiosidades deste calibre ao longo do que resta deste triste Verão: uma lista sobre pançudos, uma classificação das que rompem com mais namorados, os top ten da praia dos búzios, etc. e tal. Temos um jornalismo catita que gosta de contar conchinhas.

terça-feira, março 27, 2012

Belo castigo

Leva tempo a criar-se um capital de seriedade e de credibilidade. E pode perder-se num instante. O jornal “Público” vem acumulando gaffes imperdoáveis, sobretudo se quiser manter uma
imagem de independência e de objectividade.

Hoje leio ali em título (página 23) que o PP espanhol foi punido nas eleições regionais do último fim-de-semana. Punido como? Porque pelos vistos manteve nas Astúrias os 10 mandatos que tinha e porque obteve na Andaluzia a maior votação de sempre em eleições autonómicas, ou seja
o resultado histórico de 40,64 %.

Belo castigo!

domingo, março 14, 2010

A mentira do 'Expresso'

Já arrumaram as cadeiras para os lados de Mafra?
Parece que sim. Retomemos então a normalidade.

A primeira página do 'Expresso' diz que "Bruxelas aprova PEC...".
Lá dentro, na página IV de um destacável, insiste-se que "Bruxelas aplaude medidas portuguesas".

Começa-se a ler as letras pequeninas e repete-se que "as medidas portuguesas foram bem recebidas". Ou seja, parece que por aqueles lados a coisa está resolvida. Estará?

Mas como é isso possível se o dito PEC ainda está em discussão por cá, se ainda nem sequer foi enviado a Bruxelas, se a Assembleia da República ainda o vai debater e se, obviamente, a Comissão ainda não o estudou ou sobre ele se pronunciou?

Seria desejável que o Governo e a Comissão se entendessem rapidamente sobre este famigerado PEC e que os portugueses pudessem finalmente saber o que os espera e com o que podem contar. Mas não vale a pena pôr o carro à frente dos bois. É uma falsidade e uma manipulação vergonhosa vir anunciar a letras garrafais a 13 de Março que Bruxelas aprovou o PEC. O jornal 'Expresso' desce ao mais rasteiro nível de propaganda ao propalar uma mentira destas. Que haja um ou outro correspondente que tome uma bica em Bruxelas com este ou aquele funcionário ou que um porta-voz qualquer, depois de 3 jupileres, ache que se vai na boa direcção pode ser assunto para um postal à prima mas não pode servir de pretexto para enganar a opinião pública.

Os directores do 'Expresso' têm de assumir a responsabilidade desta mentira.
Deve ser um vírus que atacou o país: a mentira, a falta de rigor, a manipulação, a propaganda, numa palavra, a 'Comunicação'. É só figas.

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Ainda Mário Crespo



Já tinha comentado que o Mário Crespo se arriscava a perder o pescoço. Ele andava a colocá-lo muito a jeito. Ainda está na memória de todos o artigo do palhaço. (já retiraram os links para os artigos no JN). Com efeito, como diz o meu amigo Orlando no seu Alto Hama, Durante muitos anos o principal barómetro da liberdade de Imprensa era o número de jornalistas mortos no cumprimento do dever, hoje junta-se-lhe uma outra variante para a qual Portugal deu um notório e inédito contributo: os despedimentos. Isto, é claro, para além de haver um outro instrumento de medição que se chama corrupção..

Está bom de ver que o clima não anda fácil na comunicação social. E isso reflecte-se sem dúvida na qualidade do jornalismo que se faz. E uma verdadeira democracia necessita de uma comunicação social livre, independente, crítica e não instalada.

Mas a crise financeira acaba por condicionar muita coisa. Esperemos por melhores dias.

quinta-feira, julho 30, 2009

Já chega

O drama dos doentes do Santa Maria que cegaram por incúria ou erro aflige-nos a todos. Mas por favor, poupem-nos aquelas constantes imagens de olhos a serem picados e trespassados e cortados e arreganhados.
Há muitos tele-espectadores que não aguentam isso. Já chega de nos torturarem.
Começo a ter medo de ir ao oftalmologista.