quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Não fui eu, foi ele


À volta do caso grego andam umas baratas tontas a sacudir água.
O Conselho Europeu do dia 12 declarou que a União apoiaria a Grécia, sem dizer como nem quando. Agora tropeçam em prazos (ou são 15 dias, ou 30 ou 3 meses) e apontam-se dedos ao estilo "foi aquele". O homem das estatísticas gregas já se pirou para Nova York e de lá diz para quem o quiser ouvir que não foi ele, que ele até tinha chegado a números superiores a 14% mas que foi o Governo que fez cosmética e encolheu a coisa para os 12.

Ontem, vieram contar que foram uns americanos que ensinaram a congeminar as contas. Hoje, o primeiro-ministro grego diz que a União estava a par de tudo isso e que não pode agora sacudir a água do capote. Ontem veio o presidente da Zona Euro avisar que o contribuinte europeu não está disposto a pagar a factura. Mas afinal qual é o plano de apoio à Grécia? E onde pára a Comissão? Ah, é verdade, a Comissão viaja: pois, voa voa Joaninha.

Não há por aí uma embalagem de sheltox?

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