segunda-feira, novembro 03, 2008

Defensável, disse ele

Gostava de saber por que razão o Sr. Dr. Paulo Portas considera "defensável" a nacionalização do BPN.

Ainda há uns 3 meses, a ideia era ser liberal. Agora é "defensável" nacionalizar bancos.

O que é notável é que as mudanças de rumo do Dr. Paulo Portas já não são notícia. Não só se acha natural, como até já se está à espera...

2 comentários:

  1. Eu, tal como JAC, também não gosto de nacionalizações, considerando-as, mesmo, de má memória.

    Eu, como penso o JAC também, defendo uma perspectiva liberal da economia, onde as regras estatais têm que existir mas reduzidas à salvaguarda do mínimo núcleo essencial das coisas.

    Mas o JAC, contrariamente a mim, é uma pessoa envolvida na política partidária activa.

    Não esconde que foi um acérrimo defensor de Portas, como não esconde que agora é um seu detractor. Não tem mal nenhum essa mudança até porque será defensável, na sua perspectiva, alegar que não mudou, que quem mudou foi Portas. Aliás, esse é um argumento assiduamente usado por quem muda (de alguma coisa).

    Mas, JAC, fica sempre uma dúvida quando se lêem os seus últimos posts. Defende alguém para protagonizar a defesa das ideias que defende (neste momento abstenho-me de as explorar) e, se sim, quem; ou não defende nenhum protagonista e limita-se a criticar em sentido único?

    A pergunta impõe-se porque desde o tempo do auge da sua carreira política (com Ribeiro e Castro) que não o vemos a defender ninguém mas vêmo-lo a sucessivamente atacar o mesmo (ad homminem) e se em si o que parece é, é caso para dizer "Indefensável, disse o JAC".

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  2. rectius, ad hommo sexualis.

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