Por muito que alguns lutem, a economia portuguesa está muito dependente do estado. O dia de hoje é disso mesmo um bom exemplo.
Mudam os governos e mudam as empresas que são consideradas "amigas". Na construção civil isso é por demais evidente, mas outros sectores há que com mais ou menos dificuldade se chega à mesma conclusão.
Nesse aspecto torna-se interessante ver o constante posicionamento critico da Sonae. Foi assim com Belmiro Azevedo está a ser assim com Paulo Azevedo. Quer um quer outro queixam-se de sucessivamente terem perdido uma série de negócios ou privatizações. O mais recente e mediático com a OPA à Portugal Telecom. Mas muitos outros negócios ficaram por fazer.
Claramente não têm que ganhar todos os negócios em que se metem, mas que alguns deles cheira mal a forma como foram perdidos isso cheira.
Mas o exemplo dado pela Sonae leva a pensar nos muitos e muitos pequenos negócios em que o estado intervem e em que o clientismo é factor preponderante para a vitória.
É no governo central. É nas autarquias. E por muita regulamentação que exista sempre há alguém que consegue contornar o problema e "meter" a cunha pelos amigos.
Assim não vamos lá.
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