O Público de
Domingo dá notícia de mais uma especialidade do regime político vigente na
Madeira: a prorrogação antecipada e sem concurso da concessão ao grupo Sousa da
ligação marítima Funchal-Porto Santo, apimentada por novos benefícios e
regalias para o empresário.
Há dias soube-se
que o Ministério Público decidira arquivar o processo relativo às manobras
denunciadas a seu tempo pelo Tribunal de Contas de escamoteamento da dívida da
Madeira.
Com o Jardim é um
bailinho constante e o dano que ele vai deixar aos madeirenses será assunto que
há-de manchar todos os dirigentes nacionais que se foram sucedendo no PSD
assobiando para o lado enquanto lhe davam umas palmadinhas nas costas.
Às vezes
pergunto-me se o papel dele não será o de, pelo seu exemplo, dar aos
centralistas da capital um bom pretexto para adiarem a regionalização no espaço
continental do país.
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