quarta-feira, outubro 23, 2013

A bem do Porto


A forma como as estruturas locais dos partidos no Porto reagiram ao acordo de governação do município entre Rui Moreira e Manuel Pizarro diz imenso sobre o grau de degradação e de delisquescência da vida e dinâmicas partidárias do regime.

Hoje leio no jornal i que certas personagens do BE entendem que o Sr. Pizarro, ao firmar o dito acordo de governação, prova que o que queria era chegar ao poder de qualquer maneira, se necessário enganando os seus eleitores. Um outro laparoto que ainda assume a presidência da concelhia do Porto do PSD disse há dias algo parecido. O Sr. Carneiro da distrital do PS também fez uma triste figura ao tentar boicotar a negociação do acordo, sob pretexto de salvaguardar uma futura alternativa. Até o Sr. Carvalho do PCP não quiz deixar de marcar presença nesta feira do disparate falando em traição ou qualquer outro horror do género.

Uma cambada!

3 comentários:

  1. Mas o PS sabe responder como deve ser e corresponder às responsabilidades que lhe são devidas como partido democratico! Isso é o que conta,o resto é:os cães ladram e a caravana passa!!!

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  2. Não faço mais comentários a estes comportamentos que eram expectáveis a quem tivesse um conhecimento mínimo do que motiva essa gente (quando digo "essa gente" refiro-me aos candidatos das listas RM, PS e PSD).
    Posto isto, espero que, por vergonha ou calculismo ao menos não seja tão mau como os 12 anos de Rui Rio, de longe os piores que o Porto sofreu.
    O resto não passa de politiquice barata.
    Abraço
    AM

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  3. Mas não é aquela constituição a que ps, pcp e be tanto se agarram, qual tábua de salvação, que prevê a possibilidade de os candidatos autárquicos serem propostos tanto por partidos como por grupos de cidadãos?
    Não será pois normal que estes possam propor candidatos ?
    Não será também normal que os assim eleitos possam formar coligações ?
    Muito mal vai uma democracia em que os partidos isto tratam como anormal e fenómeno a abater.
    FRF

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