Escangalho-me a rir com a prosa do João Miguel
Tavares. Mete num chinelo outros jurássicos que se julgam grandes colunistas. Recomendo
o que hoje escreve na última página do Público. A meu ver, não se pode ser mais
certeiro. Esta embrulhada em que se vão transformando as eleições autárquicas, à
sombra da lei de limitação de mandatos, só tem um autor colectivo bem
identificado: o clube dos 5 partidos com assento parlamentar que cruzaram os
braços em vez de clarificarem uma lei que pelos vistos levanta dúvidas para
alguns.
Até me faz pena a figura patética que sobre
este assunto desempenham pela sua postura e declarações os responsáveis políticos
distritais e concelhios do PSD do Porto. Nesse aspecto, os dos outros 4 partidos parecem
mais ladinos pois calam a sua cobardia e fazem-se esquecer. Claro que há sempre a nivel central um Natalino ou um Telmo inigualáveis
na sua cabotinice, mas no geral os 4 preferem deixar o monopólio da inconveniência
e da contradição para a saloiada mental que hoje impera no grupinho da seta
(com raras excepções, como é, apesar de uma certa ambiguidade inicial, a do
Paulo Rangel).
Este João Miguel Tavares serve-me de Prozac:
leio-o e é como se o demónio tivesse estourado. Até já me apetece sair à rua e
desafiar para almoço uns amigos de quem discordo. Se me quiserem aturar, está
bom de ver...
A novela prossegue para gáudio dos jornaleiros e do PS. A seguir ao Menezes, pelos vistos vem o Ribau, cujo gosto pela intriga só "ribaliza" com as trágicas escolhas de vestuário. O resultado final desta pantominice, claro está, é a hecatombe eleitoral do PSD nas próximas autárquicas!
ResponderEliminarMeu caro, salta lá para a rua que para juntar os meus pés aos teus debaixo da mesa estou sempre pronto.
ResponderEliminarE se pagares a vinhaça até te deixo concordares comigo...
Abraço,
FRF
É uma maravilha ler o Douro. JGG
ResponderEliminarbem se isto mete almoço eu digo presente. abraços carlos
ResponderEliminarAmanhã não posso, mas daí em diante é quando quiseres. Um abraço
ResponderEliminarjac