Esta senhora chama-se Nilza de Sena e é vice-presidente do PSD. Disse estas coisas em Coruche no dia 5 de Janeiro. Perguntarão:
a) O que é “tomar a pulso as rédeas da reconstrução da nossa dignidade”?
b) Se o “Portugal justo está à nossa frente”, em que Portugal estamos agora?
c) Diz-se “a esmagadora maioria das medidas foram...”? Ou será melhor ligar o verbo ao sujeito?
Enfim, cada um fala como sabe e pode e, pelos
vistos, o estilo ‘Relvas’ tem seguidores fiéis. A D. Nilza conseguiu em poucas
frases multiplicar as facadas na língua de Camões. Mas vê-se, pelas expressões,
rostos e atitudes dos presentes, que a “agudeza” do discurso conseguiu
galvanizar o entusiasmo militante dos comensais. Os que faltaram, deixando
vazias as outras mesas, não sabem o que perderam.
Contudo, não havia necessidade de distorcer a
verdade. Bem sei que os factos às vezes são muito aborrecidos e o Banco de
Portugal bem podia ter omitido a informação de que a dívida pública aumentou,
tendo
já ultrapassado os 200 mil milhões, ou seja, alcançado 122,5 % do PIB. Eu
sugeriria à D. Nilza que tão cedo não voltasse a Coruche, pois consta que os
ribatejanos não gostam de aldrabonas, sobretudo se são vice-presidentes de um
partido do governo.
Atenção que esta "dona" esteve quase a ser nomeada Sec. de Estado da Cultura...
ResponderEliminar