Deu-me imenso gozo usar um pin desse género
nas semanas seguintes ao primeiro “não” irlandês ao Tratado de Lisboa: aparecia
pela manhã na cafetaria do Berlaymont com o pin da bandeira irlandesa e
deliciava-me sentir o olhar desconfiado de um ou outro funcionário que temia pôr
em causa a sua promoção se me saudasse muito efusivamente.
É para o que servem estes pins, para enganar
tolos. Ou então para que os ‘nossos’ ministros não sejam confundidos com os
contínuos ao entrarem nas salas bruxelenses do Conselho. Sim, era um bocado
chato que um alemão se virasse para o ABranco e com um pst, pst! germânico lhe
gritasse: “Wo ist mein Koffie?”. É que o Branco era bem capaz de lhe levar a
bica mais o adoçante.
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