terça-feira, julho 17, 2012

D.Januário Torgal Ferreira

Nunca imaginei que chegaria o dia em que teria que escrever criticamente sobre D. Januário. Desde que me conheço que a sua figura me acompanha, ele que era amigo da família e mais a mais que fazemos anos no mesmo dia o que era motivo de troca de galhardetes. No entanto a vida encarregou-se de nos afastar e os tempos de hoje são disso mesmo um bom exemplo. As afirmações ontem proferidas são de uma gravidade que não tenho memória de ouvir a alguém com a responsabilidade que o cargo que ocupa lhe confere. O direito à livre opinião é uma realidade dos nossos dias, mas ainda assim não chegamos ao ponto em que pessoas responsáveis acusam e disparam para todo o lado sem o mínimo de provas. O que ontem disse e da forma como o disse deveriam merecer ou a sua resignação enquanto membro do clero ou a sua demissão das forcas armadas. Ou as duas de seguida. Que pretende? Uma revolta popular? Ficar na história como o instigador da quebra da paz social que tanto necessitamos para dar a volta a este estado de falência económica? Que o silêncio das igrejas lhe permita reflectir e tomar a decisão certa. E quando voltar ao recato do anonimato talvez me volte a enviar um postal de parabéns.

4 comentários:

  1. MANIFESTO
    O nosso regime atingiu o estado limite da podridão. Parece que os influentes e notáveis não pegam o boi pelos cornos porque vivem da arte dos olés e bandarilhas em que nos enredam. Freeport e Relvas, como um sem número de submarinos afundados não passam de entretenimento rasca de feirola para nos arredar do pecado original que mergulha o nosso País numa democracia postiça, acorrentada e criminosamente abusada. Num sistema eleitoral grosseiramente viciado que os sustenta e conspurca é que eles não mexem se não for ao empurrão. O nosso voto de nada vale quando são as direcções partidárias que escolhem nos respectivos redutos quem faça o frete que convém aos persistentes instalados. Nas autárquicas valem-se de pára-quedistas cabeças de cartaz que saltam de galho, de Faro para Braga como de Sintra para Lisboa ou de Santarém para Oeiras, verdadeiros vendedores de pevides em qualquer boutique alcofa que lhe fique com as cacas (perdão cascas). Quando é que a luta deixa de se concentrar em pelinhos de diversão e ataca o castelo pelo lado dos alicerces podres e enfeitados? Cá por mim não perderia tanto tempo a aparar relvas, antes tratava do ambiente até agora calibrado para preservar os ninhos das ervas daninhas que enxameiam toda a estufa. Mas a igreja senhor?! Este bispo não sei quê das Forças Armadas onde é que encostava a barriga quando eu e tantos outros andávamos por África a ajudar á missa?

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  2. se é tao seu amigo, porque nao lhe dá o beneficio da duvida?será que deixou se ser seu amigo porque "dispara sem provas" ou porque diz verdades que nao lhe agrada ouvir?os amigos t~em destas coisas, ás vezes nao concordam connosco, nao deixam por isso de ser amigos...

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  3. ... contudo move-se ...

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  4. Que triste Pais de gente brilhante...
    Eu sou um simples e modesto Portugues, mas o meu voto e igual ao de um padre que pode ser bispo, ou qualquer sabio ou ministro. Mas uma coisa e certa estes Padres acabam com os crentes da igreja catolica que ee a minha ate possivelmente hoje, daqui pra frente pelo que vejo mais vale dedicar-me a igeja MANÀ...
    Que tristeza quando um padre/ bispo se imiscyue na politica.
    Parace que precisavamos aqui de Marques de Pombal e oiu Salazar

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