Tudo isto já diz em si alguma coisa sobre como se decidem os
dossiers na União Europeia. Se as pessoas soubessem metade de como tudo se
passa, deitavam as mãos à cabeça e agarravam estes políticos pelos colarinhos.
Mas há sempre uma imprensa benévola e uns correspondentes simpáticos que por
ingenuidade, preguiça, conivência ou mera incompetência vendem uma imagem
profissionalizada do que não passa de uma feira de garnisés.
A ideia “mágica” do momento é a de uma “união
bancária”. O que é isso e quem e como tal se organiza e se dirige ninguém
explica porque no fundo ou não sabem ou sabem bem demais. Mas que importa? Fala-se nisso como se falava
em “mais europa”, ou em “união fiscal”, ou outras boutades do género. E há os
que fingem que percebem para não parecerem parvos, há os que julgam que
percebem por serem ingénuos e os que percebem mas calam por serem uns rematados
sabujos.
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