quinta-feira, outubro 13, 2011

Juntar as peças (2)




É evidente que é urgente reduzir o déficit e é evidente que é fundamental controlar a dívida.
É igualmente evidente que seria muito importante nomear os figurões que levaram o país a esta situação e responsabilizá-los. É de uma obcenidade insuportável que alguns deles ainda andem por aí a dar palpites, apelos e sugestões. A este propósito, e a título de exemplo, se um tal Isaltino conseguir escapulir-se a ser preso, então o Estado perde toda a autoridade para impôr o que quer que seja aos cidadãos comuns.

Gostava de saber a quanto monta na proposta de orçamento de Estado de 2012 a rubrica que nele há-de ser estabelecida para o serviço da dívida. Serão 6 mil milhões? 5? 7?
E a questão que esse montante colocará é a seguinte: até quando se dispõe o Governo a manter a ficção de que não precisamos de um perdão parcial de dívida ( entre 30 a 60%?) que seja pelo menos de valor idêntico àquele que brevemente será concedido à Grécia. Ou será que o Governo entende que o sol não nasce para todos e que sob pretexto de sermos honradinhos teremos de ser os artolas do conto do vigário?

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