sexta-feira, abril 08, 2011

A crise dos outros

Permitam-me, no mesmo post onde dou as minhas sinceras boas vindas ao recém-chegado Bartolomeu, uma palavra de indignação, ou seja lá o que for que lhe queiram chamar, pelo chumbo dos nossos eurodeputados à emenda 3, do relatório Fernandes, que defendia a alteração dos critérios de pagamento de viagens de modo a que as deslocações de duração inferior a quatro horas deixassem de ser feitas em classe executiva para o passarem a ser em classe económica. Diga-se que a proposta contemplava excepção em função da idade e do estado de saúde do viajante. Lembre-se que Bruxelas não fica no fim do mundo. Sublinhe-se, por fim, que Portugal está como está, e que o comum dos cidadãos não vai ter que discutir se faz as suas viagens em executiva, mas apertar o cinto em coisas essenciais como alimentação, medicamentos e ensino dos filhos. Até um deputado conservador da Hungria da Comissão do Orçamento ironizou com o resultado da votação à luz da situação de crise que se vive em Portugal. Notou, digamos, apercebeu-se, como se fosse coisa difícil, da estranheza da situação. Que se repetiu no âmbito da votação sobre subsídios, abonos e salários dos senhores eurodeputados. Mas não vale a pena dizer mais nada, pois não?!

1 comentário:

  1. é caso para dizer que os nossos deputados não têm emenda...

    JAC

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