terça-feira, março 22, 2011

O dia de amanhã

Ao que parece, a malta dos gabinetes já anda a tirar fotocópias. Ninguém sabe, ao certo, como será amanhã. E mais vale prevenir, como outros.
Na verdade estamos todos bastante hesitantes quanto ao que realmente queremos.
De Sócrates parece que já basta. Principalmente pela falta de confiança, porque nunca se sabe se aquilo que é dito é ou não verdade.
A alternativa mais evidente a Sócrates é irmos para eleições. Entretanto, será uma Primavera de agonia. Depois, lá para o Verão se verá (dizemos nós todos com um encolher de ombros). Já há muitos à rasca, mas o País não consegue livrar-se dos marcantónios que abundam, desde o CDS ao PS. É que para se ser responsável partidário é preciso ter estaleca, e muita estrutura. Se não, lá se vai o bem-comum, e o que interessa é ver o que é ou não bom para o partido. É por isso que, indignado mas pacífico, o povo sai à rua.
Aparentemente só Cavaco pode evitar isto. Não me parece impossível encontrar um nome de um independente que reúna o apoio de uma maioria no Parlamento. Tambm não me parece impossível fazer um governo composto pelos melhores dos melhores (das empresas, das universidades...), todos desligados dos partidos. Estarão os partidos interessados, em nome do bem-comum, nesta solução?
Esta maltosa, que já anda a escolher a caneta e a gravata para a tomada de posse, ficava em banho-maria mais uns meses. Será que aceitam? O País aceitava e agradecia.

2 comentários:

  1. E Cavaco, aceitaria?
    FRF

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  2. À regra dos independentes é possível abrir uma excepção para Manuela Ferreira Leite. Assim Cavaco já aceita.
    Tem graça pensar em quem poderia ser um PM num cenário destes.
    JAC

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