Os Portuenses saíram à rua. E foi bonito!
As palmas, o eco nas ruas da baixa do Porto, as varandas que passaram a ter gente (isto nas casas que ainda não estão em ruína), as frases como:
" - Liberdade não é precaridade" !!!; " Queremos trabalhar, mas não ser escravos"!!!
Valeu a pena!
As caras, não eram as do costume, eram mesmo rostos novos e isso faz falta!
Acho que isto, que só agora começou, já é história!
eu tambem estive lá e gostei. A colagem da esquerda viu-se mas nao vingou. a quem vai incomodar isto?
ResponderEliminarTRONCOS DE ÁRVORE NA CABEÇA
ResponderEliminarQueixaram-se muitos comentadores encartados verdadeiras aparas do sistema, entre outros mimos da falta de nexo e de precisão do manifesto e do irrealismo de alguns propósitos. Que raio de exigência para com a espontaneidade de um grito traduzido em impar, civilizada e exemplar manifestação colectiva de cidadania e civismo. Hipócrita preocupação, quando sistematicamente se deixam passar em claro as proposições manhosa das campanhas eleitorais vertidas nos programas partidários e das promessas governamentais sempre desmentidas pela prática. Esta gente, viciada e tolhida pelos ecos da voz oficial, olharam para a árvore e só viram tronco em bruto, não percebendo ou fingindo não perceber que a partir daí se podem escrever livros e esculpir obras de arte. Em vez disso quiseram atirá-lo ansiosamente para a fogueira do seu inverno cerebral. A grande lição passou-lhes ao lado, como a coisa simples de que a manifestação e representação política não pode impunemente continuar açambarcada pela exclusividade partidária.
A este propósito deprimente o debitar de Pedro Marques Lopes no Eixo do Mal, brilhante a participação de José Adelino Maltez em debate também na SIC.