domingo, janeiro 23, 2011

Renato Seabra (?)

Na passada semana o meu novo televisor, que afinal já vai dando algumas notícias mais actuais, informava da morte de um cronista social por confessa violentação de um tal Renato Se abra.

Alternava esta trágica notícia com a das enxurradas no Brasil, tragédia que então já contava mais de 500 mortes.

A primeira morte era noticiada como uma desgraça, as demais como uma mera estatística e apenas o tal Renato era tratado como uma vítima.

Ontem ouvi ainda a família do dito Seabra queixar-se que o (nosso) consulado em NY não lhe dava os apoios que necessitava para a sua ... defesa! Hoje leio no público que os seus amigos já têm um site para ... recolha de fundos!

Either this world is crazy, or am I.

4 comentários:

  1. Não percebo este post.

    Afinal uma morte é sempre uma morte. Os contornos da morte trágica do cronista pelo alegado homicida Renato Seabra, são bizarros e estranhos. É natural que haja curiosidade em conhecer as razões do crime que escapam à compreensão do comum dos mortais.

    Ou seja, o crime levanta a questão pertinente se qualquer pessoas aparentemente saudável do ponto de vista mental pode cometer um crime tão violento e brutal como aquele. Isto parece-me relevante e até agora não houve respostas conclusivas. A solidariedade também me parece natural para com a mãe do suspeito. Ou será que é ilegítimo ajudar uma mãe naquelas circunstâncias? Não me parece...

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  2. Se tivesse um filho naquelas circunstâncias e não tivesse dinheiro para pagar-lhe a defesa (nos EUA pagam-se fortunas aos advogados), se calhar também não se queixava? Provavelmente também não pedia ajuda aos amigos.

    Então, onde é que está aqui a loucura?

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  3. Infelizmente o mundo sempre foi assim.

    O mau planeamento e a ganância de alguns corruptos nas autarquias tem potencial para causar muita mais tragédia do que um simples acto malicioso... mas infelizmente ninguém tem consciência disso, porque "não há de acontecer nada".

    É como o ditado diz: uma morte é uma tragédia, muitas mortes são uma estatística.

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  4. Acho que quem está louco é o mundo, e os cordeirinhos que se emocionam a ver o lixo da tv, de tarde ou de noite!

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