segunda-feira, janeiro 17, 2011

Eleições presidenciais

Ao contrário de muitos penso que os poderes do presidente são suficientes para lhe permitirem ter um papel importante na vida politica portuguesa.

Mas continuo sem me entusiasmar com esta eleição. Já o disse várias vezes que não me revia em nenhum dos candidatos e como tal desta feita vou mesmo abster-me.

Não me apetece votar no mal menor, Cavaco Silva, e até acredito que não precisa do meu voto para ganhar as eleições logo na primeira volta.

A "Campanha Tiro no Pé", como lhe chamei recentemente no Porto Canal, tem ainda assim sido mais simpática com Cavaco Silva, que vai começando a ter os seus banhos de multidão, e mais complicada para Alegre que se encontra numa camisa de forças tal o imbróglio em que se meteu com os apoios do PS e do BE.

Francisco Lopes terá os votos comunistas e não conta para a história.

Fernando Nobre, de quem esperava um pouco mais, tem ainda assim tentado discutir alguma coisa mas a falta de máquina tem sido notória.

Defensor Moura é o caso sintomático do passo maior do que a perna.

E o nosso Tiririca não consegue sequer ser divertido.

O panorama é por isso tão desanimador que não auguro grande adesão ás urnas, a não ser que a estratégia de Cavaco em atacar o Governo sirva para lhe capitalizar o voto de descontentamento para com Sócrates e as suas politicas.

Dia 23 lá se saberá.

1 comentário:

  1. Realmente, olhando para este painel de candidatos qualquer um fica confuso! O que confunde mais no meio de toda a campanha é o senhor Coelho ser candidato...

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