Um ministro da defesa não é um ministro igual aos outros.
Primeiro porque o seu poder sobre os militares assenta em várias componentes nem sempre fáceis de decifrar. Tem que ser um intermediário, um diplomata, uma pessoa de bom senso.
Augusto Santos Silva, Ministro da Defesa, entra na campanha eleitoral atacando de forma descabida o Comandante Suprema das Forças Armadas.
Isto tem algum nexo?
Bom, mas Cavaco não é suprema. Segue link na nau.
ResponderEliminarAtaque lá o Santos Silva doutra forma, pegue-lhe por outro lado, ele tem muito por onde. Veja que é dos cidadãos Cavaco Silva e Santos Silva que se trata e ambos participam na campanha eleitoral. E mais… tanto o comandante supremo das forças armadas como o ministro da defesa, são civis. Militares não fazem campanha.
ResponderEliminarClaro que fazem: Eanes e Soares Carneiro, por exemplo.
ResponderEliminarE na reserva ou no activo, militar é militar.
Suprema??? ah ah ah, é o que dá dar bitaites enquanto se trabalha.
ResponderEliminarCavaco, sendo candidato ou não, não deixa de ser Comandante Supremo das forças Armadas. Santos Silva, fazendo campanha ou não, não deixa de ser Ministro da Defesa.
Sempre tive um bocado de dificuldade em perceber como é que as pessoas decidem acordar:
-Ora bem, hoje vou ser candidao até ao meio-dia e Presidente das 15,15 às 17,23.
-Eu cá só vou ser Ministro à hora do almoço (hoje são ervilhas na messe).
Talvez o FNV consiga explicar estas trocas de personalidades.