O primeiro é um grande escritor, está vivo nas suas obras e foi premiado com o Nobel pela grandeza da sua obra. Eu gosto. Mas sobretudo agradeço-lhe o contributo para a divulgação da nossa língua, cultura e história. Apreciava-lhe a capacidade de escrever claro com um uso muito pouco vulgar da pontuação; e a imaginação. Este autor merecia e devia ter tido a homenagem do Presidente da República.
O homem Saramago, era um crápula. Não foi nunca um herói da liberdade, como a nossa imprensa apregoa, ainda que possa ter sido um combatente do antigo regime fascisto-porreirista. Hipócrita, foi casmurro nas convicções políticas de juventude, não tendo vergonha de defender o indefensável. Persistiu na sua casmurrice até à morte, ainda para mais arrogando-se uma autoridade libertária que não tinha e em que não acreditava. Era de esquerda porque queria lá por a gente dele, mais nada. Usava os argumentos caridosos da esquerda, porque é sempre mais fácil falar do dinheiro dos outros do que do próprio. Felizmente, o povo nunca deu aos comunistas a hipótese de nos governarem, porque senão teria sido desmistificante ouvir Saramago a defender as asneiras deles...
Esta distinção entre o autor-romancista-escritor, aliás de profunda espiritualidade ainda que anti-católico e anti-crente, e o cidadão de extrema esquerda precisava de ter sido feita por alguém com autoridade. Nem que fosse apenas a autoridade do Estado. Poderia ter sido um Presidente da República de direita. Se houvesse.
Já para não falar na quantidade de gente que saneou no DN depois da Abrilada de 74...
ResponderEliminaro que vale, é que há vozes que não chegam ao Céu !!!
ResponderEliminarlempo