Há dois tipos de japoneses: aqueles de quem eu gosto imenso e aqueles a quem me apetece esbofetear até à exaustão.
Eles não têm culpa, coitados. São o produto típico da sociedade do consumo e percebo que devem ser pessoas que não se encontraram ainda. São a geração mais nova, a geração do pós-guerra em geral que foi piorando à medida que o mundo se aproximava do século XXI. São os japoneses de carapinha e caracóis louros (tipo anúncio ao Restaurador Olex), as japonesas que usam molas para afunilar o nariz e tentam ser o mais americanas possível sem no entanto quererem sequer falar uma palavra de inglês.
Depois há os outros. Aqueles japoneses a quem me apetece encher de beijinhos e aprender a falar japonês só para poder passar tardes inteiras com eles.
São os comerciantes de Ameyoko e Tsukishima, são os velhinhos do metro e do supermercado que dormem em foutons em chão de tatami, os que escolhem o templo ou o santuário porque acreditam no budismo ou no shintoismo e não porque um é mais perto de casa que o outro. Gosto das velhinhas sorridentes de kimono. Gosto dos velhotes de andarilho.
E gosto dos japoneses que falam inglês, em qualquer idade.
Joana
douro,
ResponderEliminarEsta Joana é um postal!
Manda mais, que a gente gosta!
Um abraço do
JAC
:)
ResponderEliminarObrigada!
Um beijinho