Os 'soi-disant' ataques do Ministro das Finanças às agências de rating seriam patéticos se fossem para ser levados a sério. Faço a justiça ao Sr. Ministro de saber que ele fala apenas para consumo interno e para entreter uns tantos jornalistas que se excitam logo com estas declarações domésticas.
Para nossa infelicidade, brevemente se verá a atenção que as tais agências dão ao que esse ministro terá dito: uma desclassificação com o consequente agravamento dos spreads.
Mas talvez o Sr. Ministro nos possa falar sobre as iniciativas que tomou ou pensa tomar para que a nível europeu se constituam agências de rating com pelo menos a mesma pouca ou muita credibilidade das que ele criticou. Melhor do que discordar do que outros fazem, seria fazer o que fazem melhor do que eles. O Sr. Teixeira dos Santos não tem assento no EcoFin?
Vá lá propor medidas em vez de ladrar cá dentro.
Para nossa infelicidade, brevemente se verá a atenção que as tais agências dão ao que esse ministro terá dito: uma desclassificação com o consequente agravamento dos spreads.
Mas talvez o Sr. Ministro nos possa falar sobre as iniciativas que tomou ou pensa tomar para que a nível europeu se constituam agências de rating com pelo menos a mesma pouca ou muita credibilidade das que ele criticou. Melhor do que discordar do que outros fazem, seria fazer o que fazem melhor do que eles. O Sr. Teixeira dos Santos não tem assento no EcoFin?
Vá lá propor medidas em vez de ladrar cá dentro.
Caro Douro, hoje estamos na rua da asneira!
ResponderEliminarBasta ler os relatórios produzidos pelo governo americano no âmbito do inquérito à crise financeira. Acho que até lhe mandei, em tempos, alguns excertos. As "agências" de rating são entidades financiadas pelos bancos e pelas comissões financeiras decorrentes dos seus próprios investimentos em bolsa, e pelos serviços prestados a terceiros.
Devo ter-lhe mandado tbém um artigo de opinião de um reputado professor universitário que apareceu no Financial Times!
Não se trata de ser melhor ou pior trata-se de credibilizar algo que produz análises de risco com base em dados estatísticos ultrapassados.
Se isto não chega, venha o diabo!
O amigo Pirolas é seguramente um dos meus mais fiéis e devotados 'feeders' e só lhe posso estar grato por tantos elementos e dados que me envia e com os quais às vezes me corrige. Mas desconfio que aqui o Pirolas não acrescenta muito ao post, pois o ponto que interessa é a irrelevância dos ditos "ataques" e a omissão de uma qualquer iniciativa para criar uma alternativa de rating, desde logo a nível europeu. Eu não pretendo desculpabilizar as agências em causa. Ora quanto ao que interessa, o amigo Pirolas diz nada.
ResponderEliminarnão há nada que agradecer, nem existe intenção de corrigir o que quer que seja; trata-se simplesmente de diferenças de abordagem ou de opinião, o que já é, nos tempos que correm, extremamente salutar!
ResponderEliminarmas oh caro Douro desde quando é que o sistema financeiro europeu sózinho terá capacidade para criar empresas de "rating" como uma S&T? Especialmente tendo em conta a preferência dos países anglófonos em manterem a city ao sabor dos correlegionários do outro lado do Atlântico.
não falei de alternativas porque estou consciente, até prova em contrário, que não existirão alternativas ao nível europeu! até que a União Europeia consiga, como um bloco económico" alterar algumas das regras básicas da constituição e do funcionamento dessas agências.
julgo que neste campo o ministro das finanças agiu bem! Ele tem lá assento mas é pena que não seja acompanhado nos seus comentários pelos seus colegas do ECOFIN!
quanto à questão do impacto de tais comentários vejam-se os recentes comentários dos alemães que desaconselham os investidores a comprar títulos da dívida pública portuguesa; promissora esta União Económica e Monetária!
sorry, S&P de Poors!
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