Desde logo, o CDS, também por mérito dele, consegue um bom resultado nas eleições europeias, afastando o espectro do táxi - que, entre nós, tem um peso específico.
Depois, a moção de censura hoje debatida foi particularmente oportuna, não só para mostrar que as eleições europeias tiveram significado, mas sobretudo para demonstrar que, à direita, a única oposição tem sido o CDS - pese embora os méritos, e são muitos, de Paulo Rangel que, todavia, não são suficientes para esconder as debilidades do actual PSD. Isto mesmo se vê na vitória conseguida com o adiamento das decisões sobre o TGV; o Governo recuou, o PSD como é contra não sabe de que é que é a favor, só o CDS começa a apresentar as alternativas que se justificam e impõem em matéria de rede ferroviária moderna.
Sobretudo pelo novo estilo de fazer oposição que o CDS protagonizou, em grande parte através do Diogo; sempre apresentando alternativas. Esta oposição construtiva há-de dar resultados. Mais cedo ou mais tarde.
Ainda de referir a coincidência deste final de etapa com a "reconciliação" de Ribeiro e Castro com o partido. Já se sabe que foi convidado por Paulo Portas para encabeçar uma das listas do partido. Espera-se para breve o anúncio da sua aceitação. Oxalá. Por ele, Ribeiro e Castro, que merece um futuro político. Pelo partido, que merece, finalmente, ultrapassar esse espectro das incompatibilidades pessoais que tanto mal fizeram à democracia cristã em Portugal. Pelo País, que merece uma verdadeira alternativa à direita, que mobilize todos os seus valores e ideias.
Resta-me desejar ao Diogo Feio uma boa experiência no Parlamento Europeu. Que seja mais uma etapa do seu crescimento político. Que lhe corra bem, política, profissional e pessoalmente.
Aqui se prova que ainda há boas razões para gritar:
É possível um Portugal melhor. Basta querer.
Boa viagem!
ResponderEliminarhttp://ocharutoaceso.blogspot.com/
de facto é preciso um Portugal melhor mas de certeza que não é por este caminho
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