segunda-feira, dezembro 15, 2008
A HORA É GRAVE
Vai por aí algum alvoroço com a possibilidade de a estratégia eleitoral do CDS admitir uma aliança com o PS para formar governo. É evidente que sou contra, por princípio, qualquer tipo de equidistância ou possibilidade de aliança com os socialistas. Todavia, e não digo que seja o caso, por vezes a realidade desbarata os princípios mais sólidos. Sou profundamente crítico deste governo e das suas políticas e métodos. Não tenho a menor simpatia pelo Engº Sócrates nem pela forma como nos toma a todos por parvos com as suas operações de propaganda e arrogância. No entanto, e como isto me custa, ao ver o que se passa à esquerda e à direita do governo, resulta claro que não existe uma alternativa capaz de cumprir os serviços mínimos. A extrema esquerda anda numa deriva demagógica e irresponsável, o que não é novo, enquanto que a direita, ou o que passa por sê-lo, se entretém com minudências e guerras internas absurdas e infantis. Resolver este problema da falta de alternativa é, portanto, uma emergência nacional e se isso não suceder, como tudo indica, não sei como poderemos passar sem um governo do PS apoiado à direita, com bloco central ou sem ele.
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...pois a contradição é aguda!
ResponderEliminarO problema, caro blx, é estarmos a definir prioridades políticas por causa das agendas mediáticas da própria... comunicação social!!
ResponderEliminarFalta muito tempo até às eleições. Não é seguro, nem o cenário em que decorrerão, nem muito menos o resultado que produzirão.
Fazer da questão de um eventual apoio à direita a questão central do congresso do CDS é um erro. Que será, seguramente, mal interpretado.
Acresce que há outras formas de viabilizar governos, menos comprometedoras. Porventura também menos interessantes, mas isso só se poderá avaliar à luz das circunstâncias da época e do momento. E ainda assim... alguém adivinharia, no momento da negociação da coligação, que Durão Barroso iria abandonar o governo a troco da sinecura bruxelense? Com as consequências que conhecemos?
Ventanias tem razão. E quem nos diz que é Socrates o próximo 1º ministro do PS?!
ResponderEliminarE que crise é que ainda está para vir? Será essa crise consentânea com este PS ou outro PS?!
O CDS só tem que mostrar firmeza.
Aqueles senhores que querem manifestar a sua dissidência, nunca estiveram de alma e coração no CDS. Alguns até são muitos novos para fazerem exigências. E outros receberam já muitos cargos, sem os merecerem, para agora se disporem a trabalhar no duro...
CDS no governo só em pé de igualdade com parceiro!
ResponderEliminarNo tempo de Durão, com o CDS no poder, governou-se à Esquerda: os impostos aumentaram, +ISP, +IRS, +Colecta mínima de IRC, + IVA, +IMI.
O CDS não pode ser governo para governar contra os seus eleitores!
O CDS deve ficar na oposição a lutar pela Família, pelos contribuintes e pela Liberdade.
Libertas
Nem mais!
ResponderEliminarAgora correr para o governo, só por houve secretários de Estado que almejam ser promovidos a ministros e ministros que sonham ser vice-primeiros ou serem ministros de Estado, essa não é estratégia que sirva o CDS e o país...
É natural que corram a entregar os cartões...
O CDS ainda existe?
ResponderEliminarNão, mas o pessoal da casa é teimoso. Ernesto Serna
ResponderEliminarO CDS dá muito trabalho a manter de pé. E trabalho é coisa que os dissidentes anunciados hoje nunca estiveram para dar ao partido...
ResponderEliminarAliás, eu s´+o os conheci como ex-secretários de Estado e ex-qualquer coisa mais....
O resto é miséria a mais e vaidade de sobra...
Caro João Baptista Pico,
ResponderEliminarNão seja injusto, os tais dissidentes deram muito ao partido... ainda há pouco tempo vi o JAC na televisão, a defender o partido, não obstante as discordâncias políticas com a direcção e tudo o que os actuais protagonistas lhe fizeram enquanto ele teve na direcção...
Acho que a memória curta trai muitas vezes as pessoas, esquece-se que muitos deles pertenceram à anterior direcção da qual não se pode queixar da falta de trabalho e dedicação...
E esquece-se também que são pessoas que têm de trabalhar ao mesmo tempo que são políticos, não têm tachos como deputados que lhes sustente a actividade política, nunca foram políticos profissionais, sempre tiveram de dedicar o seu tempo pessoal e familiar para andar de um lado para o outro em nome do partido...
não fale sem saber....
Mal por mal...antes no Governo que um dia estar ao lado do Partido Comunista. É que muito boa social-democracia já o fez, ainda que encapotada! Leve o diabo e escolha!
ResponderEliminarHoje é um dia triste.
ResponderEliminarA história do CDS é uma história de dissidencias.
Freitas do Amaral, Luis Barbosa, Rui Pena, Lucas Pires, Manuel Monteiro, Maria José Nogueira Pinto, e agora José Paulo Carvalho, Mota Campos e João Anacoreta.
Aos que ficam só espero que consigam inverter este estados de coisas para que comecem a voltar.
Pedro
"...Aos que ficam só espero que consigam inverter este estados de coisas para que comecem a voltar."
ResponderEliminarFicará alguém??? (pergunto eu!)
Oxalá que não voltem, pois não deixaram saudades.
ResponderEliminarMiguel Matos Chaves acaba de escrever que esses Srs. foram escolhidos por Paulo Portas e a ele devem muitos cargos de importância...
Porque não foi o Dr. Ribeiro e Castro que lhes deu os lugares...
Vergonhoso!
O CDS não precisa de gente dessa, que só olha a cargos e daí que só queira ouvir falar de coligações...
No governo e nas autarquias...
Vergonhoso? gosto do termo.
ResponderEliminar- Que tal definir vergonhoso sobre a PSP ter de intervir nas eleições em Braga em que havia 2 cadernos eleitorais? Qual o que tinha mais nomes? o da eleição para presidente partido.
Matos Chaves, aquele doido varrido que era campeao do monteirismo quando lhe convinha?
ResponderEliminarEntão, senhores, algum decoro se faz favor. Sempre estão em público, valha-nos Deus... Ernesto Serna
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