Qualquer instituição bancária tem como objectivo fazer negócios. Normal, licito e salutar. Só que tudo indica que os negócios feitos no BPN não eram totalmente licitos. Primeiro Cadilhe entrega denuncia na Procuradoria,depois o Governo decide nacionalizar o banco.
Algumas questões se levantam em todo este processo:
a) como foi possível tanto tempo de "negócios" sem que ninguém se apercebesse? e quando digo ninguém não coloco apenas a questão no banco de Portugal mas em todo um sistema de controle. Não existem Revisores de Contas? Não existem accionistas?
b) esta decisão do governo é leviana ou acertada? Vai proceder assim em todas as situações em que a responsabilidade é claramente da má gestão?
Não me parece o caminho mais correcto. Se deixa de ser excepção e passa a ser regra estamos bem encaminhados.
Fico sentado à espera de responsáveis e da respectiva pena. Ainda por cima agora que mais uma vez os meus impostos irão servir para pagar os desvarios de alguns.
Os revisores de contas que detectaram a marosca foram despedidos em 2002.
ResponderEliminarQue ingenuidade a sua meu caro?!
ResponderEliminarQuem controla os controladores internos é o próprio banco. Logo é crível que pague a quem «feche os olhos» às maroscas...
O controlo do B de P é feito por amostragens diversas. Não é fácil detectar coisas ocultas quando querem os responsáveis que fiquem ocultas.
Agora que devem ser responsabilizados isso devem! Não ande o nosso dinheiro a pagar estas vilanagens! Há que ir ao fundo da questão e investigar todas as maroscas. Será que o «FURACÃO» ainda tem capacidade para agir ?
O que era e o que fazia o BPN era do domínio público, só não via quem não queria. Da mesma forma que não vêem, porque não querem, o que são e o que fazem outros bancos portugueses com mais pedigree.
ResponderEliminarO Banco de Portugal identificou operações de "centenas de milhões de euros no Banco Português de Negócios que eram clandestinas", não estavam contabilizadas nas contas do banco, revelou Vítor Constâncio, em conferência de imprensa conjunta com o ministro das Finanças. A revelação levou a que a Polícia entrasse imediatamente em campo para que a mulher de limpeza do BPN não se pirasse para... Luanda.
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