Finalmente, a conversa por parte do poder instalado de que as verbas são as possíveis, mas que dentro das possibilidades estão reunidas as condições mínimas para os atletas poderem competir ao mais alto nível.
Eu concordo que nós somos um país pequeno, com uma economia problemática, com carências estruturais mais importantes de que uma participação Olímpica e que, portanto, a verbas destinadas à preparação dos atletas Olímpicos sejam também insuficientes. Concordo com isso tudo! Agora, não posso concordar é que, em primeiro lugar, a televisão de serviço público – a RTP – preste tão pouco serviço público ao atletas olímpicos portugueses ao longo 4 anos, desde que começa a sua preparação e, posteriormente, durante a qualificação.
Os patrocínios sérios são dados pelo retorno que as marcas têm. E já que os nossos atletas são fonte de tantas notícias e propaganda durante as Olimpíada, que tal a RTP – aquela estação que todos nós pagamos para prestar serviço público – fazer uma cobertura digna de se ver durante 4 anos? E se em vez de ouvirmos todos os dias as notícias de supostas pressões políticas dos governos na RTP, porque não o Secretário de Estado do Desporto ou o Ministro da Tutela trabalharem no sentido de garantir essa cobertura aos atletas olímpicos durante os 4 anos? É que se só isto fosse feito, estes atletas teriam bem mais hipóteses de captar a atenção de potenciais patrocinadores.
Para além disso, os atletas Olímpicos no seu conjunto são uma marca de grande valor, pelo que têm de ser trabalhados dessa forma e por entidades competentes para o fazerem. Os governos e as instituições públicas contratam empresas para tratarem e potenciarem a sua comunicação. Em vez de cada atleta ter de procurar pelos patrocinadores, ter a responsabilidade de tratar da sua comunicação, enfim, é ao mesmo atleta e administrativo, será que não faz muito mais sentido trabalhar isto em conjunto, optimizando meios, potenciando uma marca no seu conjunto e profissionalizando uma área cada vez mais importante na sociedade de informação de hoje.
Eu concordo que nós somos um país pequeno, com uma economia problemática, com carências estruturais mais importantes de que uma participação Olímpica e que, portanto, a verbas destinadas à preparação dos atletas Olímpicos sejam também insuficientes. Concordo com isso tudo! Agora, não posso concordar é que, em primeiro lugar, a televisão de serviço público – a RTP – preste tão pouco serviço público ao atletas olímpicos portugueses ao longo 4 anos, desde que começa a sua preparação e, posteriormente, durante a qualificação.
Os patrocínios sérios são dados pelo retorno que as marcas têm. E já que os nossos atletas são fonte de tantas notícias e propaganda durante as Olimpíada, que tal a RTP – aquela estação que todos nós pagamos para prestar serviço público – fazer uma cobertura digna de se ver durante 4 anos? E se em vez de ouvirmos todos os dias as notícias de supostas pressões políticas dos governos na RTP, porque não o Secretário de Estado do Desporto ou o Ministro da Tutela trabalharem no sentido de garantir essa cobertura aos atletas olímpicos durante os 4 anos? É que se só isto fosse feito, estes atletas teriam bem mais hipóteses de captar a atenção de potenciais patrocinadores.
Para além disso, os atletas Olímpicos no seu conjunto são uma marca de grande valor, pelo que têm de ser trabalhados dessa forma e por entidades competentes para o fazerem. Os governos e as instituições públicas contratam empresas para tratarem e potenciarem a sua comunicação. Em vez de cada atleta ter de procurar pelos patrocinadores, ter a responsabilidade de tratar da sua comunicação, enfim, é ao mesmo atleta e administrativo, será que não faz muito mais sentido trabalhar isto em conjunto, optimizando meios, potenciando uma marca no seu conjunto e profissionalizando uma área cada vez mais importante na sociedade de informação de hoje.
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