Os atletas portugueses são uns exemplos, estão a fazer o que está ao seu alcance, e que é bem mais do que as condições que o nosso país lhes concede.
O Comité Olímpico no final desta sua missão demite-se. Vicente Moura, pessoa por quem até tenho alguma admiração, soube tirar as suas responsabilidades, nomeadamente na gestão das expectativas criadas face à realidade, que ele manifestamente era conhecedor.
O Secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, e que tal como os seus antecessores (independentemente da cor política), lembrou-se que de 4 em 4 anos o maior evento desportivo mundial realiza-se. Ao melhor estilo da máquina de propaganda guterrista, deve ter achado que estava na altura de ajudar a puxar pelo orgulho da nação, de nos “vender” as medalhas e os grandes resultados, enfim, de querer mostrar trabalho à custa dos atletas.
O problema é que uma campanha olímpica leva 4 anos a preparar, que a consistência e a constância competitiva vão muito para além alguns bons resultados nesse percurso até Beijing, inclusive Campeonatos do Mundo e da Europa. Essa solidez tem um custo e a necessidade de uma reestruturação organizativa para a missão. Os atletas têm de fazer o que melhor sabem, que é treinar e competir ao mais alto nível. Não têm que numa parte do dia andar à procura de patrocinadores e apoios, na outra a suprir as lacunas organizativas por parte das Federações, dos Clubes e do Estado, e na restante a treinarem e competir.
Depois ouvimos declarações da parte do Secretário de Estado do Desporto de que «Aos Jogos Olímpicos não se vem apenas participar, mas para competir a sério, obter resultados, porque esta é a competição mais séria e exigente do Mundo» e «O que espero é que joguem bem, pois vieram cá para competir desportivamente, não para prestar declarações. Eles são melhores a fazer desporto do que a prestar declarações».
Acho que é caso para dizer: “branco, mais branco, não há!”…
O Comité Olímpico no final desta sua missão demite-se. Vicente Moura, pessoa por quem até tenho alguma admiração, soube tirar as suas responsabilidades, nomeadamente na gestão das expectativas criadas face à realidade, que ele manifestamente era conhecedor.
O Secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, e que tal como os seus antecessores (independentemente da cor política), lembrou-se que de 4 em 4 anos o maior evento desportivo mundial realiza-se. Ao melhor estilo da máquina de propaganda guterrista, deve ter achado que estava na altura de ajudar a puxar pelo orgulho da nação, de nos “vender” as medalhas e os grandes resultados, enfim, de querer mostrar trabalho à custa dos atletas.
O problema é que uma campanha olímpica leva 4 anos a preparar, que a consistência e a constância competitiva vão muito para além alguns bons resultados nesse percurso até Beijing, inclusive Campeonatos do Mundo e da Europa. Essa solidez tem um custo e a necessidade de uma reestruturação organizativa para a missão. Os atletas têm de fazer o que melhor sabem, que é treinar e competir ao mais alto nível. Não têm que numa parte do dia andar à procura de patrocinadores e apoios, na outra a suprir as lacunas organizativas por parte das Federações, dos Clubes e do Estado, e na restante a treinarem e competir.
Depois ouvimos declarações da parte do Secretário de Estado do Desporto de que «Aos Jogos Olímpicos não se vem apenas participar, mas para competir a sério, obter resultados, porque esta é a competição mais séria e exigente do Mundo» e «O que espero é que joguem bem, pois vieram cá para competir desportivamente, não para prestar declarações. Eles são melhores a fazer desporto do que a prestar declarações».
Acho que é caso para dizer: “branco, mais branco, não há!”…
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