O problema do bairro do Aleixo deveria analisado não apenas como um problema circunscrito a uma zona ou a uma cidade, mas como um problema que foi criado com uma errada politica de bairros sociais.
O reunir de pessoas com enormes problemas, em que o de integração na sociedade acaba por ser o menor, é multiplicador de crises sociais e pessoais difíceis de enumerar.
O que se passa no bairro do Aleixo, em que vivem lado a lado famílias que gostariam de poder tirar os seus filhos de um ambiente de degradação total com os que ganham a vida explorando a desgraça alheia, só visto. Contado não dá para acreditar.
Era preciso uma decisão. E Rui Rio tomou-a. E louve-se o apoio do partido socialista que preferiu decidir em função dos interesses dos habitantes do bairro e da cidade e não da pequena politica que tantas e tantas vezes é o caminho seguido pelos partidos.
A Rui Rio esperam dias difíceis, mas espero que consiga chegar a bom porto.
Eu quero uma casa! Um casa para todos!
ResponderEliminarOs mais abonados pagam imposto de transacção, IMI, condomínio, uns seguros, e, de quando em vez, obras de refrescamento.
Os menos abonados pagam comissões de abertura de dossier, taxas várias, um valor mensal indexado a uma euribor qualquer, seguros, condomínio,etc
Normalmente, associado a tudo isto paga-se àgua, luz, taxa audiovisual,taxa de residuos, gás e, por vezes, consoante o caso, telefone, tv cabo, taxas de rampas, de direitos de passagem atraves da conta da água,...
Há quem tenha ainda jardineiro, empregada(contribuições para a segurança social, seguros)... crie, assim, postos de trabalho e não possa deduzir esse custo por nenhuma via.
Há quem pague renda ao senhorio, mais ou menos congelada,e só pague algumas das parcelas acima referidas.
E há quem não pague nada ou quase nada, nem prestação mensal ao banco, nem renda que se veja, nem IMT, IMI, nada. Uns têm plasma outros não. Uns são subsidio dependentes , outros nem se percebe como vivem.Ou percebe!
Uns, de todos as hipóteses acima referidas, tratam bem o património, outros nem por isso.
Em alturas de crise as coisas têm forçosamente que mudar. E vão mudar!É preciso é saber fazê-lo com justiça e equilibrio.
E acho bem que as pessoas ainda que com vista rio ou mar mudem para os centros das cidades ou para a província pois essses lugares não são só para os priveligiados.
Uma das vantegens de se ter casa é que, cumprindo todos os compromissos ninguém pode obrigar à mudança! Mas nem todos querem compromissos e comprar casa!Nem todos podem ter "aquela" casa. Mas muitos podem, com esforço, com muito esforço, propor-se a comprar determinadas casas. A exigir que em seu redor se viva com respeito pelos outros!
A CM tem muitas casas à venda!
Certo sector politico sempre pensou que criar bairros, certos bairros, seria eternizar clientela. Falhou na analise.
Mas quem se prejudicou foram os visados e toda a comunidade para muitas gerações!