sexta-feira, junho 13, 2008

ICH BIN EIN IRLANDER

Fim do Tratado de Lisboa e da carreira política de Sócrates. Pôr o povo a falar às vezes dá nisto.

10 comentários:

  1. O povo irlandês salvou temporariamente a Europa e a União, apesar do PP, mais PSD e PS, dizerem loas ao dito tratado. Pelos vistos, vamos assistir a alguns "crìticos" da vigésima quinta hora a dizerem que são irlandeses. Seria de facto optimo que isto fosse mesmo o fim da dito tratado, fosse o fim da carreira polìtica do Sòcrates, do Portas, do Menezes (o melhor autarca do paìs) e do Barroso, mas "it's only over when it's over" e, conhecendo a manha polìtica destas avestruzes, ainda é cedo para cantar vitòria. Mas que levaram um tabefe bem assestado, ai isso não hà dùvida nenhuma que levaram e agora até gaguejam (ou afirmam-se irlandeses). Viva a Europa! Viva o valoroso povo irlandês!

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  2. Já percebi que o douro, e o blx, são contra o Tratado de Lisboa. Parece até perceber-se que é por razões diferentes, a julgar pelas critícas implícitas nos comentários do douro.

    Só me fica uma pergunta: são a favor do quê?

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  3. Se o Ventanias dissesse que é contra a pedofilia, acha que tinha cabimento eu dizer-lhe: jà percebi, mas uma pergunta: é a favor de quê?
    Mas apesar da sua pergunta ser cretina (desculpe , mas não hà outra forma de a classificar), eu respondo-lhe: sou a favor do que està em vigor, ou acha que a Comunidade Europeia e a União estão paradas?

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  4. Não estão paradas mas ainda assim tudo fizeram para parar pequenos países como Portugal, criando tectos de défice, que quando chegou à vez da Alemanha e da França , morreu tudo ali...
    Pena o esforço da "avó" MFL...
    E insistem em fixar tabela aos portugueses como se fossem "Grandes", só quando se chega aos impostos sobre veículos, aos ordenados míninos e médios por exemplo, já não constamos da lista e deixam-nos a falar sozinhos...
    Nesses casos, é como se já não pertencessemos à CE.
    E quanto aos combustíveis toca a pagar acima da média Europeia...
    Somos os burros de carga, em tudo!
    Arrancámos as oliveiras quando éramos auto-suficientes no azeite e agora importamos 50 % do azeite que consumimos.
    Claro está que o Tratado de Lisboa já há muito que regulava a nossa a nossa subordinação canina. Nisso não temos que dizer ou não, se somos a favor ou contra. A nossa opinião não conta.
    Agora, ao menos que nos seja concedida a "liberdade" de concordar e felicitar os irlandeses, que mostraram que ainda há europeus que não "vendem" o seu voto, a troco de meia dúzia de feijões!
    É uma esperança residual, mas não deixa de ser uma esperança...

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  5. Claro, João Pico, a União podia fazer muito mais e muito melhor e se olharmos o estado actual das polìticas energéticas, ou a situação estagno-inflaccionista da economia, ou a barafunda sobre a imigração ou tantas outras coisas, quase poderiamos perguntar: mas onde està a Europa, o que faz a União? Mas essa omissão, esse silêncio ou essa impotência são filhos da incompetência e da cobardia polìtica e não é por não haver um Tratado de Lisboa que não podem ser tratadas correctamente. Ou seja, a Europa pode funcionar com as ferramentas que tem. Parafraseando o Ventanias, basta querer. E, parafraseando o Francisco, a bem da Europa das nações.

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  6. Se calhar isto já está tudo ligado `mesma "raça"...

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  7. Se o Ventanias dissesse que é contra a pedofilia, acha que tinha cabimento eu dizer-lhe: jà percebi, mas uma pergunta: é a favor de quê?

    A favor do sexo selvagem com a Angelina Jolie.

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  8. Toda a razão, ordranãoseiquê. Na mouche!
    Sò uma pergunta: sexo e selvagem não é pleonàstico?

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  9. Não tenho nada contra o sexo selvagem com a Angelina Jolie, sobretudo se ela também quiser...

    Quanto à resposta do Douro, de ser a favor do que está em vigor, dir-lhe-ia: também acho que muito ainda pode ser conseguido com o que está em vigor. Tenho até sérias dúvidas em relação à algumas das inovações que o Tratado de Lisboa (e a Constituição) introduziam, como por exemplo a criação de um presidente do Conselho.

    Mas via no novo tratado uma grande vantagem, que aliás é pouco valorizada pela grande parte dos meus colegas: o novo sistema de votação transformaria decisivamente o processo decisório da União, não só ao aumentar a participação do Parlamento Europeu, como sobretudo porque no Conselho a dinâmica do novo sistema de votos implica que a formação de maiorias se torna muito mais importante do que o cálculo da probabilidade de conseguir bloquear qualquer projecto legislativo que, por qualquer razão, possa não interessar.

    E isso, na minha humilde opinião, vale mais do que quaisquer imperfeições quer do Tratado, quer dos processos de ratificação.

    Finalmente, volto ao meu argumento principal; o voto de um irlandês pode valer tanto como o meu, mas não é o meu. E a mim "chateia-me, incomoda-me" que outros decidam por mim.

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  10. Ich habe einen fahren gelassen

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