Ontem foi o último jogo de Rui Costa enquanto jogador de futebol. Desde esse mundial de Juniores que o admiro como jogador e como pessoa. De uma elegância nos dois campos da vida. Nos relvados dava gosto vê-lo jogar, com passes milimétricos, desmarcações loucas, remates direccionados e acima de tudo cabeça levantada como só os predestinados conseguem manter durante toda a vida.
Fora dos relvados apenas uma vez tinha o prazer de trocar palavras com o "senhor". Em Florença, ou melhor, na viagem para Florença. De uma simpatia total, lá me foi dando umas dicas sobre a "sua" cidade, quais os restaurantes que preferia. E despediu-se de uma forma que pode parecer de vedeta, mas bem pelo contrário não o é: "carlos se me vires na rua vem ter comigo e tomamos um café.". Assim farei, 15 anos mais tarde.
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