E assim começou o fim do Império Romano

A modernidade tem sido apregoada pelos novos iluminados. Abre-se a porta para o aborto, para o casamento "gay", para a possibilidade de adopção de crianças por casais homossexuais e, recentemente, facilita-se o divórcio.

Na passada segunda-feira, a propósito do ciclo de jantares que JPC, o JAC e eu temos promovido no Porto, pudemos ouvir o Senhor D. Manuel Clemente a dissertar sobre alguns destes assuntos. O tema do jantar era:
- "Os valores como um dos pilares da nossa sociedade".

A esse propósito o Bispo do Porto recordou que já no século I, em Roma, muitos pensadores que nada tinham de cristãos criticavam a pseudo modernidade que ao tempo era propagada.

Naquela altura, como agora, alguns procuravam esquecer a pessoa humana como ser em relação, falavam em indivíduo, enaltecia-se o materialismo, muitos procuravam enaltecer os afectos destituídos de projecto, no fundo os instintos dos animais. Isto levou, como sabemos, ao desmoronar de uma civilização, à ausencia de inovação e à insegurança.

Depois vieram os Bárbaros, a idade média e o que sabemos.

Tal como antigamente temos, pois, homens de valores e homens de circunstâncias. O problema é que hoje temos muito mais dos últimos.

Daí que seja cada vez mais necessário voltar a insistir na distinção entre ideologia e doutrina.

Como é em conjunto, em família, em comunidade, em sociedade e na cultura que existe plenamente ser em relação, densidade e convicções foi feito um apelo ao nosso compromisso e à nossa intervenção no sentido de promoção dos valores e das convicções.

Que grande Bispo nós temos!