A demissão de Luís Filipe Menezes, como dizia o outro… estava escrita nas estrelas. Desde a farpa de Ângelo Correia. Se surpresa houve, foi o momentum em que surgiu. Aliás, todo o seu percurso ao longo de um penoso e delongado calvário de sete meses, foi um crescendo até ao anti-clímax da passada quinta-feira. Só..., verberando contra os seus opositores internos, Menezes apontou as culpas da sua própria desgraça. E exorcizou tudo aquilo que uma limitada capacidade de encaixe, não soube digerir. O sinal foi que perdeu. E perdeu mal. Desistiu. A que acresceu uma sórdida dose de mau perder, vertida em puro fel maledicente, com amargas promessas de vingança à mistura.
No seu curto consulado, Menezes surpreendeu no seu amorfismo, na sua inércia atávica, numa estrutural falta de voluntariedade. Confesso que, como aqui referi, esperava mais, mas, note-se, nunca esperei melhor. Se foi uma novidade a sua forma, o conteúdo, esse, ficou exposto de forma lapidar: a vacuidade total.
Contudo, concedo, o seu novel modus operandi, culminou num todo ele novo e derradeiro capítulo, o basta!
Basta porque não foi possível que todos os militantes – pelos menos os mais cáusticos - pudessem apor numa folhinha, alva, imaculada e casta, o seu distinto autógrafo, para que a sua justiça (de Menezes) se fizesse – como dizem que faz lá para a autarquia gaiense.
A essência do avatar de presidente de partido, afinal, é a mesma da do edil.
Todavia, o seu fim não é certo. Paira ainda a dúvida do seu retorno. Será que se recandidata? É que, dúvidas não haja, esta decisão vem ao arrepio do sentimento aparelhístico geral do PSD. Não se pressentia tal vontade nas hostes social-democratas. E o presidente do partido sabe-o melhor que ninguém. Daí que seja legítimo especular sobre o verdadeiro intuito deste acontecimento: uma mise en scène ou um facto consumado.
Confesso que, para bem do PSD, e do país, no dia 24, Menezes deveria ser uma opção de voto. Fosse qual fosse o resultado. Para desanuviamento geral.
No seu curto consulado, Menezes surpreendeu no seu amorfismo, na sua inércia atávica, numa estrutural falta de voluntariedade. Confesso que, como aqui referi, esperava mais, mas, note-se, nunca esperei melhor. Se foi uma novidade a sua forma, o conteúdo, esse, ficou exposto de forma lapidar: a vacuidade total.
Contudo, concedo, o seu novel modus operandi, culminou num todo ele novo e derradeiro capítulo, o basta!
Basta porque não foi possível que todos os militantes – pelos menos os mais cáusticos - pudessem apor numa folhinha, alva, imaculada e casta, o seu distinto autógrafo, para que a sua justiça (de Menezes) se fizesse – como dizem que faz lá para a autarquia gaiense.
A essência do avatar de presidente de partido, afinal, é a mesma da do edil.
Todavia, o seu fim não é certo. Paira ainda a dúvida do seu retorno. Será que se recandidata? É que, dúvidas não haja, esta decisão vem ao arrepio do sentimento aparelhístico geral do PSD. Não se pressentia tal vontade nas hostes social-democratas. E o presidente do partido sabe-o melhor que ninguém. Daí que seja legítimo especular sobre o verdadeiro intuito deste acontecimento: uma mise en scène ou um facto consumado.
Confesso que, para bem do PSD, e do país, no dia 24, Menezes deveria ser uma opção de voto. Fosse qual fosse o resultado. Para desanuviamento geral.
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