quarta-feira, janeiro 09, 2008

O fumo e a lei

Acabo de descobrir, com grande desgosto, que não posso fumar no meu próprio gabinete. É que ele não é nem fisicamente separado do resto do escritório, nem há maneira de impedir a passagem do fumo - mesmo se eu tenho janela e sistema de exaustão de fumos...

Logo eu que tinha, conscientemente, optado por não deixar de fumar, empenhando-me antes em controlar o número de cigarros... Decidi-o porque não acredito na fantasia de morrermos todos saudáveis, porque me irrita ter de fumar o fumo dos automóveis, fábricas, etc.; estava, assim, preparado para viver menos tempo, mas acreditando que viveria o meu tempo com mais qualidade. Enganei-me.

Paciência. A partir de amanhã, hoje é dia de preparação psicológica, deixo de fumar no gabinete. Oxalá os beneficiários desta lei possam viver uma vida longa e saudável, agora que o meu fumo já não os prejudicará.

DURA LEX, SED LEX
(a lei é dura, mas é lei)

Oxalá seja tudo para um Portugal melhor, que eu sei que é possível.

2 comentários:

  1. Tem toda a razão.

    Vamos acabar com estes hábitos e costumes nocivos.

    Comecemos pela imposição do uso de preservativo, sob a égide de DUREX, SED LEX.

    Passemos depois a expurgar um outro malefício.

    A campanha seria: O CAVACO CAUSA IMPOTÊNCIA.

    Lanço o repto. Sugiram outros!

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  2. Aceito o repto.
    Teria todo o sentido tomar medidas contra um flagelo que é a obesidade infantil.
    Proibindo, por exemplo, a venda de refrigerantes e bolos nas máquinas automáticas instaladas nas escolas, e impondo regras rígidas sobre a alimentação servida nas cantinas escolares (acabando com as refeições de salsichas, rissois, fritos).
    Não é a saude e futuro dos nossos filhos que se quer acautelar?
    O complicado seria a fiscalização, pois não me parece adequado ver entrar nas escolas inspectores da ASAE encapuçados e armados de metralhadoras e shotguns.

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