Acabo de descobrir, com grande desgosto, que não posso fumar no meu próprio gabinete. É que ele não é nem fisicamente separado do resto do escritório, nem há maneira de impedir a passagem do fumo - mesmo se eu tenho janela e sistema de exaustão de fumos...
Logo eu que tinha, conscientemente, optado por não deixar de fumar, empenhando-me antes em controlar o número de cigarros... Decidi-o porque não acredito na fantasia de morrermos todos saudáveis, porque me irrita ter de fumar o fumo dos automóveis, fábricas, etc.; estava, assim, preparado para viver menos tempo, mas acreditando que viveria o meu tempo com mais qualidade. Enganei-me.
Paciência. A partir de amanhã, hoje é dia de preparação psicológica, deixo de fumar no gabinete. Oxalá os beneficiários desta lei possam viver uma vida longa e saudável, agora que o meu fumo já não os prejudicará.
DURA LEX, SED LEX
(a lei é dura, mas é lei)
Oxalá seja tudo para um Portugal melhor, que eu sei que é possível.
Tem toda a razão.
ResponderEliminarVamos acabar com estes hábitos e costumes nocivos.
Comecemos pela imposição do uso de preservativo, sob a égide de DUREX, SED LEX.
Passemos depois a expurgar um outro malefício.
A campanha seria: O CAVACO CAUSA IMPOTÊNCIA.
Lanço o repto. Sugiram outros!
Aceito o repto.
ResponderEliminarTeria todo o sentido tomar medidas contra um flagelo que é a obesidade infantil.
Proibindo, por exemplo, a venda de refrigerantes e bolos nas máquinas automáticas instaladas nas escolas, e impondo regras rígidas sobre a alimentação servida nas cantinas escolares (acabando com as refeições de salsichas, rissois, fritos).
Não é a saude e futuro dos nossos filhos que se quer acautelar?
O complicado seria a fiscalização, pois não me parece adequado ver entrar nas escolas inspectores da ASAE encapuçados e armados de metralhadoras e shotguns.