Só um louco colocaria em referendo um tratado da importância do de Lisboa. A razão é simples - e parte-me o coração, mas não há nada a fazer: deixar uma decisão importante para o país nas mãos de um povo que não sabe/não responde praticamente a tudo o que se lhe pergunta e que passou as duas últimas décadas a aprimorar a sua cultura televisiva, futeboleira e mexeriqueira é absolutamente impensável. Aliás, a história - recente e triste - dos referendos em Portugal é mais que suficiente para que se considerem essas iniciativas apenas como uma brincadeira de mau gosto. Referendar o tratado de Lisboa, a Ota ou o TGV? Só se estiver tudo maluco. Se querem referendar alguma coisa, sugiro por exemplo que se referende quem deve ganhar o campeonato nacional de futebol em cada ano ou se o bolo rei deve ou não ter uvas passas.
Onde é que eu já ouvi coisas destas? Ah, já sei, foi no tempo da outra senhora, quando diziam que os portugueses não estavam preparados para a democracia.
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo.
ResponderEliminarConfiar uma decisão destas num povinho que elegeu o Sócrates e o Cavaco?!
Nem pensar!!!
ui... tresanda a "snobs" por aqui..
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