Tem uma importância relativa, mas não deixa de ser curioso que o presidente da autoridade mais intransigente que opera no país, que tem vindo a fiscalizar tudo e todos, a encerrar estabelecimentos, a virar cozinhas do avesso em busca de uma ameaçadora colher de pau escondida nas profundezas de uma gaveta, e que está encarregada de vigiar o cumprimento da lei anti tabaco, seja apanhado de cigarrilha na boca, num lugar público, com a lei já em vigor. Gostei particularmente da justificação do Presidente da Confederação Portuguesa para a prevenção do tabagismo que veio dizer que se tratou de um acto de automatismo inconsciente. Boa. É que até se pode dizer que o acto de puxar do cigarro num fumador é um acto reflexo, mas será que isto vale como garantia da não aplicação da lei a milhares de outros actos reflexos pelo país fora nos próximos meses...?!
Com uma fífia destas, não era pior o senhor director ter a amabilidade de se demitir...
ResponderEliminarAo que soube hoje pelos jornais, a fífia teve por única consequência a discussão à séria sobre se se pode ou não fumar dentro dos casinos e salas de jogo...não que me incomode a fífia, ou qualquer fífia em geral desde que de escassas consequências, mas eu tenho alma lusa, o senhor presidente é que aparecia aos olhos da comunicação social e dos restantes concidadãos como um ser intransigente em matérias sanitárias...
ResponderEliminarÀ atenção dos "paineleiros":
ResponderEliminarÉ proibido fumar no Parque Eduardo VII.
É local de trabalho!