Quem costuma ler o que escrevo aqui no Nortadas sabe que não tenho por hábito falar do CDS.
Não é que às vezes não me apeteça, mas sempre fiz um esforço para que o Nortadas não ficasse associado ao partido de que muitos escribas deste blogue são militantes. Até porque seria deselegante para com outros que não o são, e até estão longe disso.
Posto isto, abro aqui uma excepção para falar do post aqui em baixo do meu querido amigo Carlos Furtado.
Diz ele que deseja para 2008 que o CDS saia do marasmo em que está.
Ou eu já não sei ler e ouvir notícias, ou o Carlos está um bocado desfasado da realidade, ou então ainda está condicionado por acontecimentos passados.
Independentemente das nossas opções pessoais no que diz respeito à liderança do partido, temos que ter a cabeça fria e um saudável distanciamento para sabermos ler a coisa com discernimento.
Sempre que foi preciso dizer mal do CDS, fi-lo, até granjeando algumas inimizades.
Sempre que foi preciso dizer bem do CDS, fi-lo, até granjeando algumas inimizades.
O que nunca fiz foi que as minhas opiniões acerca de certas pessoas me toldassem o raciocínio.
Dito isto, parece-me que o CDS tem sido a única voz credível na oposição ao Governo.
Parece-me que o CDS tem sido, muito por culpa do Diogo Feio, a melhor oposição parlamentar.
O relatório de Assunção Cristas sobre a natalidade é excelente e com mérito reconhecido por vários quadrantes.
As audições sobre o Tratado Reformador, criticadas por mim por não terem convidado Ribeiro e Castro, foram uma lição de democracia e um exemplo a ser seguido.
O posicionamento de bom-senso relativamente ao novo aeroporto de Lisboa, a posição séria na questão dos impostos, etc.
Não sei de o partido está a ser bem gerido, nem me interessa.
Não sei se os Órgãos reúnem, nem me interessa.
Não sei se anda toda a gente feliz ou descontente, mas desculpem lá… não me interessa.
O que me interessa é que um dos nossos Nortadas, o Diogo Feio, tem sido o melhor do CDS e da política nacional, e isso não é marasmo, é velocidade de ponta.
As audições sobre o Tratado Reformador - das quais foi excluído/não convidado o Ribeiro e Castro - foram uma lição de democracia (?!) e um exemplo a seguir (?!?!)...
ResponderEliminarParece um pouco anacrónico, digo eu...
Dirá o Ribeiro e Castro: E o déspota sou eu?! nhãã, nhãã
Se uma andorinha faz a Primavera, então é verdade que o Diogo Feyo é só por si a Oposição. Creio, no entanto, que sair do marasmo é ir bem além disso. Se um partido, mesmo que pequeno, vive (como julgo ser o caso) de um só Homem... então já nem partido é.
ResponderEliminarCordialmente.
Orlando Castro
é isso
ResponderEliminardiogo e alvaro braga que interessa- o q importa é que cada um ganhe o seu campeonato
Concordo com o nosso Zé Mexia, embora não fique muito optimista só por causa disso...
ResponderEliminarAcrescento ainda que acho correcta a estratégia de salvaguardar o líder, Paulo Portas, preservando-o quanto possível de aparecer demasiado. Pena é que isso implique um excessivo aparecimento do nosso Diogo Feyo. Bom seria que outros interlocutores pudessem também aparecer com mais frequência...