Hoje é um dia triste para o CDS.
Nas primeiras eleições autárquicas da história da democracia portuguesa, o CDS (com Martins Canaverde) ficou à frente de Helena Roseta. Depois, Nuno Abecasis voltou a ficar à frente do PSD. Por isso, na primeira AD Nuno Abecasis foi o cabeça de lista.
Apesar de Maria José Nogueira Pinto ter sido a única vereadora eleita pelo CDS nas últimas eleições, as últimas sondagens do tempo de Ribeiro e Castro davam ao CDS 2 a 3 vereadores. E todos sabemos como as sondagens são desfavoráveis ao CDS…
Esta nova liderança colocou “a carne toda no assador” (como diria o Quinito): o líder parlamentar, ex-ministros, ex-secretários de estado, ex-governadora civil, o presidente da distrital e ex-vereador, a presidente da concelhia, etc. Mas a notoriedade não é o mesmo que a credibilidade. A forma – o tempo e o modo – como Portas e os seus apoiantes regressaram ao CDS deu um contributo para este resultado, para esta abstenção.
Mas não podemos esquecer que se trata de eleições meramente locais. Apesar de Portas ter dito que está em causa a forma de fazer oposição – e nessa medida o eleitorado ter dado uma resposta a essa questão específica – a verdade é que não tem sentido tirar conclusões políticas quanto à liderança. A reflexão deve ser feita a nível concelhio e distrital.
Portas tem de se aguentar, não pode fugir como já fugiu uma vez.
Meus caros,
ResponderEliminarPara a generalidade dos partidos, esta eleição de Lisboa revela, para lá de toda a dúvida, que há uma crise profunda na nossa democracia partidária.
Para o CDS, revela que o partido acabou.
Realmente é triste ver um partido histórico como o CDS reduzido a uma expressão eleitoral residual e deste modo relegado para a 2.ª divisão partidária em disputa directa com o MRPP, MPT, ND, Monárquicos e outros que nem conheço.
ResponderEliminarPara quem não queria um partido do taxi, depois do desaire da Madeira, este Portas vai lá. Vai lá, vai!!!
ResponderEliminarO CDS não acabou, de todo... mas levou um revés que tem de ser ponderado.
ResponderEliminarRecuso-me a acreditar que Lisboa tem quase tantos MRPP's do que democratas cristãos, mas acredito que os existentes não queiram votar na dupla Telmo/Portas.
Ninguém conseguiu explicar porque é que MJNP saiu do partido, nem ninguém conseguiu explicar porque é que, com as sondagens existentes, o líder do partido não avançou para tentar salvaguardar algum eleitorado...
Aliás, nos tempos que correm há muita coisa por explicar no CDS:
Porque é que Portas voltou se o partido está agora mais desunido do que nunca...?
Porque é que Portas voltou se os resultados eleitorais são piores do que eram...?
Porque é que deitaram fora a estrututa autárquica existente e não construiram nenhuma entretanto??
Onde é que anda o actual coordenador autárquico do CDS (aliás, quem é o actual coordenador autárquico)...?
Porque é que os responsáveis locais concelhios e distritais ainda não puseram o lugar à disposição...??
Enfim...
Bonito, bonito era cada um dos responsáveis abandonar o lugar no parlamento depois de pagas as despesas da campanha.Podiam renovar-se pelo menos 5 lugares. Mais não por uma questão de justiça e para não desiquilibrar. Sempre num espírito de rotatividade.Tem vantagens!Como auto castigo o secretário geral declarava que prescindia de ocupar qualquer vaga.
ResponderEliminarE já agora Telmo submerge mesmo ou ainda fica na Am de Lisboa?