Lisboa

António Costa – Ganha a câmara com o menor número de votos de sempre, com uma percentagem meramente aceitável. Uma vitória pessoal, com a dúvida se qualquer outro não faria melhor.

Sócrates e PS – Esta vitória vem mesmo a calhar. Quando o governo está desorientado, a oposição decide dar-lhe a mão.

Carmona – Provou que os votantes de Lisboa não são diferentes dos de Felgueiras, Gondomar, ou Oeiras.

Paula Teixeira da Cruz – Fica directamente associada ao pior resultado de sempre da direita portuguesa. Foi ela a causadora da queda da câmara, foi ela a responsável pela escolha da lista perdedora, foi ela que deu a imagem que deu ao ficar na Assembleia Municipal, etc. Não sei que expectativa tinha de uma carreira política, mas estas eleições acabaram com ela.

PSD e Marques Mendes – Repeti-o pelo menos 3 vezes nos últimos meses, as eleições de Lisboa iam acabar com o líder do maior partido da oposição. Não tem nenhuma credibilidade perante os portugueses. Mete dó.

CDS e Paulo Portas – Perdeu em toda a linha, o partido que já teve a presidência da câmara, é o único com assento parlamentar sem vereador na capital. Sem comentários.
Seria absurdo mudanças na direcção do partido, mas creio que os presidentes da Distrital e da Concelhia da Lisboa, há mais de uma década em funções, não têm condições para continuar.

BE – Festejar ter menos votos que nas últimas eleições, e a não eleição de Telmo Correia, é absolutamente ridículo.

Pequenos partidos – Tirando Garcia Pereira e o seu PCTP/MRPP, são apêndices do regime, não fazem falta, não acrescentam nada á democracia. O mais embaraçante foi a votação de Manuel Monteiro, abaixo da extrema-direita.