Há duas grandes formas de fomento à natalidade: medidas fiscais e subsidiação.
Os beneficiados não são os mesmos, e por isso os efeitos também são diferentes.
As medidas fiscais beneficiam essencialmente a classe média, que vê reduzida, melhorada ou equilibrada a sua tributação. Mas para se ser tributado no rendimento é preciso ter rendimento. Daí que as classes economicamente mais desfavorecidas acabem por não beneficiar destas medidas fiscais.
Uma política integrada de apoio à natalidade complementa as medidas fiscais com a subsidiação, de forma a que também quem tenha rendimentos baixos possa ser beneficiado.
Embora a política de subsidiação tenha de ser muito cautelosa. O aumento de um agregado familiar com rendimentos baixos pode agravar a situação de pobreza, e não gerar condições para a chamada “mobilidade social”.
Sócrates, hoje, ficou-se pela subsidiação de quem tem rendimentos baixos. O tempo dirá, mas parece-me que os subsídios são curtos, e que vai fazer falta fomentar a natalidade nas classes mais favorecidas. O que se consegue essencialmente com políticas fiscais.
Poupem-me com essas medidas fiscais de apoio à natalidade! Vocês por acaso têm filhos? Meia dúzia de tostões durante o 1º ano e depois 1/4 dessa meia dúzia de tostões durante alguns anos...
ResponderEliminarBaaahaaaaaaa! Tudo isso é treta!
Essa de "apoios a classes mais favorecidas", mesmo adentro da esfera procriadora, é de bradar aos céus...
ResponderEliminarO Sócrates que tente comer com esses incentivos à natalidade, a ver se não morre de fome...
ResponderEliminar