sexta-feira, abril 13, 2007

Uma palavra

Depois de vinte e seis anos de luta política, Odete Santos deixa a Assembleia da República. Lá tinha as suas coisas, é certo, que isto de se ser genuíno nem sempre é esteticamente agradável, mas sempre se bateu frontalmente pelos seus ideais, defendeu as suas convicções, e nunca deixou os seus adversários amolecerem na brandura das suas palavras. Dela não se pode dizer que se tenha deixado “normalizar” como as maçãs da CEE, ou seduzir pela moda da política mansa e pelos consultores de imagem. Odete Santos foi sempre ela própria. E nem que fosse só por isso, merece-me um grande aplauso neste seu baixar do pano.

4 comentários:

  1. Cara Paula concordo plenamente com o seu comentário. Também não sou adepta das ideologias da senhora Drª Odete Santos. Todavia, considero que consistia numa presença única e que irá fazer falta pela sua autenticidade. Bem haja! De cinzento já estamos todos fartos.

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  2. Odete Santos uma política!Incómoda,estridente,firme!

    Merece o respeito de todos.

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  3. um bocado badalhoca, confessemos....

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  4. Inesteticamente genuína, soa melhor?!

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