Não deixa de ser interessante que a esquerda, tanto a moderna como a antiga, goste mais do capitalismo de sangue azul do que do capitalismo do mérito (perdoe-se-me a simplicidade das categorias), que ela odeia profundamente.
Percebe-se porquê. Estraga-lhes por completo a doutrina. Saber-se que nos sistemas capitalistas com esforço e trabalho é possível romper o crivo social é uma realidade que incomoda imenso a esquerda e ela não gosta de ser lembrada disso. No fundo, o que a esquerda prefere mesmo é que exista uma sociedade com classes, sobretudo baixas.
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