Paulo Gorjão no Bloguitica escreve sem rodeios que a politica se faz de questões pessoais.
Esta ideia peregrina que temos todos muita estima pessoal e política uns pelos outros, que o combate político deve ser asséptico e impessoal, independentemente da conduta menos ética ou imoral dos nossos adversários, é uma grande treta e uma tremenda hipocrisia.
Em situações de reiterada sacanice e má-fé, o combate político não pode -- nem deve -- ser asséptico e impessoal. Claro que é pessoal, profundamente pessoal. E isso deve ser assumido sem rodeios e sem tergiversar. Afinal, como lembra o provérbio, quem não se sente, não é filho de boa gente.
Sem dúvida que também na politica as relações pessoais ou a maneira de ser pode influenciar a decisão. Concordando de certa forma com o Paulo, gostava de referir que se pode estar em campos opostos na politica e ainda assim manter-se boas relações pessoais.
Mas, como refere Mira Amaral, "adversários politicos tinha no PS, no meu partido tinha inimigos", com pequenas adaptações esta afirmação pode ser feita por qualquer interveniente politico.
E os tempos dão-nos disso exemplos diários.
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