O que pelos ultimos dias se tem passado no interior do PSD é digno de registo. Ou são as guerras que em Lisboa levaram à quebra de coligação ou são os ditos e não ditos no Porto que levaram à demissão de Pedro Duarte.
Julgo que as origens do problema são diferentes entre si. No Porto podem dar azo a ajustes internos, mas em Lisboa o pensamento já está nas próximas eleições autárquicas. E isso é muito grave pois desencadeou a ingovernabilidade da capital.
Resumindo o que temos é a enorme vontade de Paula Teixeira da Cruz em ser a futura candidata do PSD à camara. Por isso mesmo em devido tempo se demitiu da direcção nacional para se candidatar e ganhar a Distrital. O primeiro passo estava dado.
o segundo obrigava a mais cuidados mas consistia em colocar fora de jogo Maria José Nogueira Pinto e inviabilizar o seu êxito com a revitalização da baixa-chiado. O clima estava montado e a marcação era cerrada, muher a mulher. As guerras internas do PSD ajudaram á festa e o momento acaba por ser ideal. MJNPinto fica sem pelouros e sem a possibilidade de fazer obra, a ala Mendista consegue manter alguma predominância na SRU da Baixa e prepara-se agora para tentar dominar a estrutura que em Abril passará a gerir o Projecto desenhado por MJNP. Aqui falta saber o que irá fazer Sócrates a quem cabe decidir. Mas isso fica para outro post.
O episódio de ontem da Assembleia Municipal mostra bem as divisões que vão no PSD.
Na fotografia não fica bem nem Carmona Rodrigues nem Paula Teixeira da Cruz. E depois vêm queixar-se de Cavaco.
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