O presidente da API, Basílio Horta, não está no Porto. A API não ganha nem um contrato de investimento estrangeiro por estar no Porto. O Porto e a região não ganham nenhum contrato de investimento por a API estar no Porto. O Porto não ganha nenhuma visibilidade especial por ter a API entre a Circunvalação e o Rio Douro. O papel da API - está nos estatutos - não se modifica um milímetro por estar no Porto, em Lisboa, em Freixo de Espada à Cinta, na Baixa da Banheira ou na Cóina - bom, neste caso talvez ganhasse alguma coisa, dado o burlesco do nome. A Junta Metropolitana do Porto foi a Lisboa discutir com a API o futuro da API. Como é evidente, só a Junta Metropolitana do Porto acredita que foi a Lisboa discutir com a API o futuro da API. A Junta Metropolitana do Porto foi a Lisboa decidir uma coisa que já estava antecipadamente decidida: a API mantém a sua sede no Porto. Não quer isso dizer que Basílio Horta vem para o Porto, que Basílio Horta vai sair da API para dar lugar a um presidente que resida no Porto (era o que faltava) nem que a API - isso sim, a Junta Metropolitana do Porto teria ganho alguma coisa em defender - vai voltar a convidar Fernando da Costa Lima para liderar executivamente a API (o que seria uma enorme mais-valia, e não é por Costa Lima ser do Porto, mas sim porque é superiormente inteligente). A única coisa que a Junta Metropolitana do Porto ganhou foi um motivo para, quando isso lhe servir para alguma coisas (e um dia há-de servir-lhe), dizer ao burgo que ganhou a batalha da manutenção da API no Porto. Contra os mouros, se não estou em erro. É mesmo triste.
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