Sou de opinião que é possível ter um teatro como o Rivoli entregue a entidades privadas da mesma forma que sou contra a existência de canais de televisão do estado.
Que raio de relação existem entre as duas situações pergunta o meu caro leitor? Muitas, quanto mais não seja por acreditar que os mercados têm que funcionar livremente.
E mais se poderiam apontar desde que ,por exemplo no caderno de encargos para a exploração do Rivoli ficassem estabelecidos parametros que salvaguardem o serviço público. Como o deveria acontecer para os canais 1 e 2 da nossa televisão libertando-se o estado do peso financeiro que eles acarretam.
E que no mesmo caderno de encargos estivesse consignado outras particularidades como o apoio ao lançamento de jovens grupos de teatro, músicos ou palhaços. Como por exemplo têm as televisões privadas que respeitar quotas de produção nacional.
Como se vê esta medida pode ser uma medida ajustada tendo em vista um aproveitamento capaz de um bonito e emblemático espaço como é o Rivoli. Basta para isso que seja gerido por gente capaz, livre de compromissos e camisas de força.
A bem da cultura e do Porto. Aguardemos para conhecer mais.
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